Momentos para partilhar - Semana 41

Estou quase finalizando as tags da 52 semanas. Como já fiz a semana 51 e 52 em meados de dezembro, em virtude das perguntas de fim de ano, finita a de hoje - semana 41 - faltará apenas 9 semanas para completar de vez.


Semana 41 - As coisas mais difíceis num relacionamento amoroso são



► Entender e aceitar as diferenças

Esqueça se vai encontrar uma pessoa idêntica a você. Muita gente busca isso e estou inclusa. Certamente é por isso que estou solteira (rsrsrsrsrs...). Não porque não aceito e não sei respeitar diferenças, mas sim porque creio que não aceitarão as minhas. Para isso, uso um exemplo: certamente aceito - apesar de não entender rsrsrsrsrsrsrs - que um cara super interessante goste de sertanejo. Eu não cogito o relacionamento, pelo simples fato que ele poderá não engolir bem eu ignorando o estilo musical dele totalmente, e preferir meus fones de ouvido com sons de qualidade. Certamente ele não ouvirá minhas coisas também, nem acho que deva forçadamente, fazer só para me agradar.
Aceitar e entender as diferenças é o seguinte: é os pequenos detalhes, as pequenas coisas que o outro faz, antes mesmo de te conhecer, que faz parte dela. Um gosto pelo Sidney Magal não afetará se cara tiver um álbum do Iron Maiden em casa. Entendem? O cara pode ter horário para tirar uma soneca e você tem que respeitar isso, fazendo outra coisa para si, aproveitando para ler ou ver tv. Pode gostar de jogar futebol com os amigos no horário da sua Fórmula 1 e você vai deixar claro que ele pode ir, enquanto você fica vendo a corrida pela tv, por questão de preferir mesmo.
Isso vale para opiniões sobre certas coisas, e se você realmente gosta, nada pode afetar.

► Ciúmes

Eu costumo dizer que ciúme só transborda quando é obsessão ou quando há motivos para ter. Mulher é mais ciumenta, por uma série de fatores. E mesmo as "descoladas", aquelas que "não ligam", sofrem ainda que caladas. O pior é não dar o braço a torcer. 
Eu de fato não teria ciúmes, mas em um relacionamento sério, intimaria: está afim de outra? Ótimo, eu devo ser a primeira a saber. Assim, pelo menos, vai ter uma sombra de respeito. Avisos e conversar breves e sinceras, ajudam muito. O relacionamento é assim, se o cara quer ir na sua casa e você não pode dar atenção, tem que ter a liberdade de dizer que naquele momento não dá e se perder ele para outra é muito simples: não havia respeito, então, esqueça.

► Implicância

Vejo muitas mulheres implicantes com os seus pares masculinos irritadas. Os caras são mais engraçados, mais bobos, falam umas coisas sem pensar e aí fica aquele "mimimi" do "o que você quis dizer com isso?" ou "você não leva nada à sério?" Assim como os homens também vão fazer certos comentários e trazer à tona certos assuntos, afim de irritar. 
Eu acho isso pura implicância. É aquele momento infantil que todo mundo passa em relacionamentos (e até em amizades) que só serve para implicar. O lance chato é quando isso vira rotina. Assim as brigas passam de leves para grandes e pronto; virou um casal insuportável.

► Metas diversas

Quando ambos entram em um relacionamento com metas diversas, as coisas podem sair dos eixos. Para evitar isso, há de existir concessões equilibradas: se a mulher quer casar enquanto o homem quer comprar uma casa, eles precisam conversar para encontrar o ponto em que ambos se satisfaçam. O que vejo em alguns casamentos é o homem as vezes concedendo pelo gosto da esposa, causando uma infelicidade que é arrastada a todo momento. A gente percebe que a pessoa não está contente. Cuida dos filhos e trabalha, enquanto a esposa, senta e conta seus assuntos de facebook. Juro, vejo isso mais rotineiramente que imaginam.
A vida - não só nesses casos de compartilhar com outro - é feita de escolhas. Se você se anula pelo outro, pode até causar a felicidade dele, mas raramente a sua. A não ser que seja um santo na Terra...

► Falta de maturidade

Para tudo na vida, se você não for adulto e responsável, a coisa despenca. Em relacionamentos vejo assim. Ser sincero ao avisar que não quer nada sério em um primeiro encontro é sinal de maturidade também.
Ser maduro é encarar bem as coisas e as escolhas, inclusive para morar junto, casar e principalmente ter filhos - maturidade leva a muita coisa boa: honestidade, respeito, lógica, ou seja, é a chave de tudo. 
E sobre ter filhos penso que além de planejamento, ambos tem que participar igualmente. Não tenha filhos porque a sua religião prega para multiplicar, nem porque seus pais estão cobrando netos - não serão eles que vão educar! -, nem ache que se foi fácil criar você, que irá sair-se bem com pimpolhos por aí. O que vejo em todo lugar é enorme descaso com filhos. Os tais filhotes pintam e bordam, falam o que não devem, enquanto pais e mães estão trabalhando ou vendo tv, jogando o principal da educação nas costas de professores (que diga-se de passagem muitos são infelizes na profissão e podem descontar nos seus filhos - fora que é muita criança para um só professor...). Filho é compromisso, e infelizmente, se você optou à colocar um no mundo, tenha responsabilidade para fazer dele um adulto descente. Quando ele estiver adulto aí sim, pode ficar vendo tv... ;)

Certamente algo falta. Para vocês, o que há de mais difícil em um relacionamento?

Abraços afáveis!

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