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Mostrando postagens de julho, 2019

Antes do GP da Hungria de 2019...

Antes de nos prepararmos para a última corrida antes do recesso da F1, eu decidi fazer uma leitura das minhas postagens do ano passado. Há ainda algo a ser exposto que deixei do post publicado na segunda feira, mas eu ainda não sabia por onde começar. Então, fui nas postagens principais de cada corrida da primeira metade de 2018, parando, na Hungria. Em 2018 comecei empolgadíssima, #sóquenão. Escrevi um parágrafo apenas para o GP da Austrália e publiquei no domingo mesmo, após a corrida. Mesmo com algo agradável, como pódio do Kimi, vitória do Vettel e uma cara emburrada de Hamilton, não havia muita empolgação. Inclusive dava a entender que acreditava que o ano seria mais do mesmo. Não previa - claro, quem iria? - que a Ferrari iria iludir um pessoal em algumas (poucas) corridas seguintes.  Neste ano, lancei a premissa de que a F1 parecia um roteiro de novela. Inclusive, mencionei como tudo soava falso a ponto de parecer encenação. Já na classificação dava indícios de ser verd

Novelinha da F1 - Capítulo 11: GP da Alemanha

Fiquei indecisa quanto ao título do post para comentar sobre o GP de ontem. Cogitei a possibilidade de tirar a parte "novelinha" que, desde que decidi usar para as colunas da corrida, sempre foi no sentido depreciativo da palavra. Mas, decidi deixar. Já que comecei assim, assim vai ficar. Não está ainda (nem mesmo 50%) seguro de que a temporada de 2019 passe a ser uma temporada notável. Existem pontos fora da curva que são sim, os nossos destaques, mas infelizmente não dá para esquecer traumas como França. Para mim, o estopim foi mesmo a segunda corrida da temporada. Ameacei até a parar de escrever a coluna. Dali, Barein, China, Azerbaidjão, Espanha e até (infelizmente) Mônaco, tinha sido muita força de vontade minha para continuar.  Canadá foi o ápice do stress do ano. Palhaçada tinha limite. Mas como era com Vettel, todo mundo virou o "disco" logo que acabou a "música". Menos eu. Ali estava o cerne de toda a minha raiva com a F1 atual: essa idio

F1 2019: Às vésperas do GP da Alemanha

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Abra qualquer portal/site de notícias sobre F1. Qualquer um de sua preferência, não vou julgar a escolha. Abriu? Agora, faça o seguinte: Corra os olhos nas notícias recentes.  Posso garantir - sem saber qual página você abriu - que tem, pelo menos uma matéria sobre o GP alemão de 2018. Dependendo do grau de exorbitante mania dos "caça-cliques" que acomete a atual internet, há uns dois textos em formato de colunas, abordando a "derrocada" de Sebastian Vettel naquele GP. Esse GP é ainda comentado, um ano depois por critérios já vistos sobre outros assuntos que pipocam na web: a) sadismo, já que nada é tão "engraçado" quanto ver a desgraça daquele que você não nutre simpatia; b) basta um desequilíbrio para que qualquer abutre da mídia esteja apostos para dar aquele empurrãozinho que falta. E claro, fazer disso, um assunto dissecado como Jack Estripador.  Não se enganem. Sempre há um destes. As vezes até, com mais crueldade que o assassino serial

Faixa a Faixa: Into The Wild

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De volta, com mais um Faixa a Faixa, para dar uma relaxada feliz com umas músicas boas. O álbum que venceu, surpreendeu que fosse o escolhido. Entrou recentemente na enquete, e teve dois votos, sendo a escolha deste post. Agradeço já quem participou e já encarno a "pidona" para a pedir que votem na próxima enquete no fim da postagem, belê? ♫ Nome do álbum: Into The Wild O primeiro álbum do vocalista da banda Pearl Jam, "Into The Wild", foi, na verdade, parte da trilha sonora de um filme de mesmo nome, traduzido em nossas terras tropicais como "Na Natureza Selvagem". O filme é de 2007, baseado na história biográfica de Christopher McCandless que viajou pela América do Norte no início da década de 1990. Há um livro, de 1996 de Ken Krakauer com o qual o roteiro do longa se baseia. A história é real, de um aventureiro idealista que buscou romper com o materialismo da sociedade em que viveu. Viver com intensidade, buscar tudo da natureza que tanto

Novelinha da F1 - Capítulo 10: GP da Grã-Bretanha

Que o GP britânico não seria como o GP austríaco isso era fato. As razões para isso eram bem simples, dentre elas, a mais comum: tudo que é bom, dura pouco. Em se tratando de F1, eu desconfio quando a esmola é muita.  Uma sequencia de GPs bons ia ser muito entusiasmo para pouco espaço. Era perigoso a gente ter uma overdose de alegria, afinal, a abstinência de empolgação nas corridas estava praticamente, pela hora da morte.  Mas vou dizer aqui, na real (como dizem "os manos das quebradas"): eu não sei dizer se o capítulo 10 da novelinha foi ou não, bom. Um "mixed feelings" se abate (novamente) sobre a minha pessoa. Nem chamo para concordarem comigo, mas se fizerem, imaginem que estou do lado de cá fazendo corações com as mãos para vocês. A classificação foi sem gracinha. Bottas poderia ter tomado a pole de Leclerc, mas sabíamos que, entre uma largada e uma parada nos boxes na corrida de domingo, a ordem entre Bottas e o rei da F1-campeão de 2019 poderi