GP do Canadá: O melhor do ano

Sexta-feira em casa eu tive a boa e maravilhosa sorte de ficar em casa depois de uma queda na temperatura na quinta a tarde de gelar os ossos. Assiti durante toda o dia de sexta os treinos livres do GP d Canadá. Eu tinha, de fato, coisas importantes para fazer... Mas uma coisa deu para sacar na sexta: "Esse GP vai ser bom" e temia que alguma coisa pudesse estragar. Fiquei feliz em estar errada nesse ponto.

Domingo era dia de nervos a flor da pele. Depois do almoço, tudo que eu queria é sentar livremente num sofá e relaxar. Possivelmente nesse último fim de semana, se eu tivesse namorado, ele teria terminado comigo com jsuta causa. Eu prestei atenção mais em uma bando de loucos guando carros veloses do que qualquer coisa nesse fim de semana.
Confesso, depois de tanta adrenalina, pulos do sofá para o computador do computador para o sofá e aquele final eletrizante eu preciso de uma menor dose de testosterona nesse fim de semana.

Um GP épico. Um GP brilhante. Um GP que eu poderia ter passado assistindo durante as suas quatro e tantas horas de execução. E não ficar absolutamente cansada.
A corrida iniciou com Safety Car dando ar de que tudo seria muito sem sal.
Ledo e feliz engano. Logo Lewis tratou de aprontar das suas quando se teve a relargada. O gênio fez mais do seu circo, deixando todos divididos no que diz respeito aos seus atos. O toque com o Webber me pareceu uma pequena piada, uma vez que poucos minutos antes o próprio Hamilton disse no rádio que a pista estava em condições normais sem SC. Bom, bobagens como essa soam contraditórias não?
Pois não, depois de investir em Button pelo lado errado, o segundo inglês da McLaren ainda levou o maior susto quando o companheiro afoito surgiu do nada. O prejudicado dessa vez, foi Lewis. E Button como lord inglês pediu desculpas, talvez nem precisasse. Ele não o viu, e é justificado.
Hamilton quer alguma coisa com isso. Resta saber o quê além de vencer a qualquer custo.
Button tomou drive through pela quebra de suspensão do companheiro. Ele entregaria os pontos? Parecia que não...

Vigésima quinta volta e tudo parado, com uma chuva daquelas e mais de uma hora de carros parados e cobertos.
A grande frustração? Morar num país que não tem a F1 como paixão nacional. A transmissão da Globo estava legal até com os comentários e divagações do trio parada dura. Matérias que duvido que passariam  como a entrevista do Vettel, com um quê de insatisfação da Mariana Becker (a Red Bull passa um vídeo com pergunstas e respostas do alemão para que não se repitam as perguntas na entrevista e a repórter fez cara de que isso é chato? Oras, pelo menos evitamos que ele seja grosso e mal educado como alguns conhecidos compatriotas).
Parada a transmissão para um ridículo jogo de futebol, cada se virou como pode para ver no que tudo ia dar.

Com a volta da corrida, tivemos tudo. E era tudo mesmo.
Depois de um erro de estratégia da Ferrari (ela só erra com o Felipe né, povo lindo?), Alonso deu adeus a corrida depois de um toque com Jenson Button na volta 38. Button de novo? Engano nosso que era a última vez que ouviríamos o seu nome. Uma pena, uma vez que Alonso teve treinos muito positivos e tinha condições de deixar tudo muito mais emocionante talvez.
Tivemos o antigo Schumacher de volta às suas facetas. Porém alegria de pobre durou pouco e ficou apenas com o quarto lugar. Mesmo assim, foi uma coisa interessenante de ver. Tivemos um Felipe de dar um pequeno orgulho para quem o defende e segue. Mas como eu acho que nada por ele feito é justificado, ele mesmo piorou as chances de subir no pódio e culpando Karthikeyan de um jeito que mais uma vez não havia necessidade. Sua cereja do bolo viria logo mais. E o dia era para os grandes, os supremos.
Dalí Nick Heidfeld correu atrás de Kobayashi forçando a barra até bater e se retirar da pista também. O japonês é de fato, um piloto e tanto e Nick não teve o fim mais legal dos mundos.

Webber revigorou forças do nada. E limitou-se ao terceiro lugar, uma vez que os de trás já não tinham mais carro. Jenson Button continuava a ser o nome mais repetido da corrida. Com facilidades enormes, passou Petrov, Schumacher e Webber. Fazia volta rápida atrás de volta rápida e não demorou um piscar de olhos para estar próximo de Vettel.
Desde de 2007 em Interlagos eu não ficava em pé ao ver a última volta de uma corrida. Confesso que mentalizei que tudo acabasse logo e ficasse como estava. Mas Vettel errou. Um erro compreensível, pequeno, porém amargo. Button era o primeiro a poucos metros da chegada.
Chegada essa que finalizou com Massa pegando a sexta posição de Kobayashi por um bico!
Mandou bem Felipóvsky, apesar dos pesares.




Button protagonizou a melhor corrida do campeonato, talvez se não o tivesse feito, muito provavelmente não seria tão boa. Um feito incrível para marcar o Grande Prêmio do Canadá 2011 na história.




Fica a idéia:
todas as corridas podiam ser assim...

A música é para aqueles que fizeram do GP minimamente uma marco ontem:


Abraços afáveis!

Comentários

Unknown disse…
Manu, é Solimar. Muito obrigada pela narração da continuação da corrida, eu não consegui saber nada do pódium, afinal meu marido é fã de futebol antes de fórmula 1, acho tão chato ser tão óbvio!!!
Mas, Button, cara!!!! Thanks Manu.
Nelson disse…
Realmente foi uma corrida espetacular, a melhor de F1 em muito tempo, e eu acabei perdendo uma parte quando demorei um pouco pra conseguir um lugar pra assistir a segunda parte, mas definitivamente valeu a pena esperar aquele tempo todo da paralisação, teve tanta gente andando bem, mas o Button roubou tanto as atenções que fica difícil falar das boas corridas de Schumacher e Kobayashi (ainda que eles tenham sucumbido a seus carros fracos no final), acho que o Petrov também merece um certo destaque por não ter feito nenhuma besteira e chegado numa posição boa...
Manu disse…
Oi Solimar! Qt tempo!
Então, chato mesmo ser óbvio e ser fã de futebol. Garanto que foi muito mais divertido a continuação da corrida do qq jogo. Hehehehe...
Apareça mais ok?

De fato Nelson, Button roubou a cena. Na verdade a corrida teve bons "heróis", Schumi, Koba, o próprio Vettel e o Webber... e Petrov tbm pq não? ^^

Abraços a vcs!
Ron Groo disse…
Foi de tirar o fôlego, foi de arrebatar... Se a transmissão tivesse sido completa e ainda houvessem neófitos que não gostam de F1 assistindo, ele teria sido dobrado, de tão bom e imprevisível que foi.
O resultado nem é importante nisto tudo.

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