Primeiro post de 2010

Olá amigos! Espero que todos e que a virada de ano de vcs tenham sido ótimas.

A minha foi bem normal e legal, mas amanheci com uma turminha de seres ouvindo sertanejo na rua bem alto a ponto de me acordar 3 vezes e eu desistir levantando cedo.

Essa semana preparei um texto, e essa semana não teremos entrevistas. Tenho dois textos programados. Fiquei relutante em postar esse por que é meu. Fiz para o blog Octeto Racing Team, para o Iceman's Club da qual faço parte.

Bom, como admiradora de Kimi Räikkönen, escrevi, foi postado lá no Octeto pela Ludy (obrigada pelo convite sempre, Ludy!^^) e hoje divido com vcs!

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Lembranças da F-1 e expectativas para o Mundial de Rali:

Nove anos de F-1.

Para mim, e para muitos, poderiam ser 19, 29...

Minha atenção voltada ao Iceman se tornou mais evidente no ano de 2004.

Quase seis anos até hoje, dia que me sento ao computador e escrevo esse texto.

Eu nunca pensei que, desde aquele dia em que passei a me sentar em frente à TV para torcer por certo finlandês, isso se tornaria uma rotina em que gradativamente foi se tornando viciante.

A cada corrida, uma nova e boa sensação.

A cada vitória, uma grande alegria.

Ah, as lembranças da F-1! Com o Kimi; aprendi mais sobre o esporte, aprendi mais a gostar de e aprendi a comentar. Aprendi a torcer, a ser racional. Aprendi a me divertir, a empolgar e ficar feliz.

Corridas como no Japão em 2005... As corridas de Spa-Francorchamps... Brasil 2007!

Oras, é inexplicável reproduzir em palavras todas as corridas da qual vibrei ou chorei. Foram muitas as quais vibrei. Brasil 2007 com certeza foi a mais intensa. Chorei de muita felicidade, pois finalmente era capaz de olhar para Kimi no alto do pódio como um campeão mundial. Ele merecia, e muito. Lutou do seu jeito para aquilo e a justiça assim se fez a ele, no momento certo, na hora certa.

Sim, eu não tenho dúvidas de que além de ter vibrado muito, houve muitos momentos ruins. As infundadas críticas sobre sua personalidade, seu humor... Ah, como se isso realmente importasse!

E claro, como muitos amei suas respostas esmagadoras à imprensa pomposa. Kimi Räikkönen é um tipo único, uma pessoa com personalidade, fosse ela como fosse, não é um cara que precisa necessariamente agradar a todos. E ele tinha e tem consciência disso.

E ele sempre foi assim na F-1, nada o corrompeu.

Nem a Ferrari...

Ah, a Ferrari! Aquela que enfeitou os jardins de nossos sonhos e muito provavelmente também os dele...

O vermelho chamativo da equipe era como o “fogo” de esperança.

Um contraste perfeito com o “gelo”.

Tudo parecia bem pós título mundial, até que no fim, o que parecia um “conto de fadas” foi mais como uma “tragédia grega”.

Um banho de água fria, eu diria. Um banho de água fria, no “homem de gelo”, e assim esperaram que ele derretesse.

Podem dizer o que for, mas no fundo ele se despedaçou.

Não como eu e você.

Mas na realidade ele nunca foi mesmo, como eu e você.

E nesses nove anos a única coisa além de nossa torcida e admiração por ele, o adicional foi: compreendê-lo.

Poucos o fizeram.

Poucos foram realmente capazes.

Ele sempre foi humano. E poucos perceberam.

Era mais fácil julgar, do que entender.

Que fosse assim... Nós não precisávamos seguir essa norma.

E foi nas vitórias, nas respostas sinceras, nas derrotas doloridas, nas críticas injustas que nos firmamos como fãs e suporte.

Os sorrisos tímidos e o olhar “boa gente” nos dava força e melhores “ares” a F-1.

De fato, a categoria não será mais a mesma. Para muitos, apenas uma F-1 sem Kimi; para outros, uma F-1 estranha; e para nós, uma F-1 sem muito brilho.

Mas o que fazer se lá não lhe deram o devido valor?

Tentar entender os caminhos que levaram a conclusão da saída, pode até abrir um campo de possíveis respostas. Mas a certeza é que se não o queriam, não o mereciam.

Sorrir posso hoje, em meio à lágrimas sofridas, pois o rali não será de todo ruim. Como fã, aprendo sobre o esporte, mesmo não podendo acompanhar. Uma nova e empolgante experiência. Ao menos para mim.

E posso sentir que será divertido. E ele se decidiu, ele soube o seu melhor. Um nova etapa, um tapa de luva do tipo “eu faço o que me dá prazer, o que me diverte”...

E posso ver! Sim, algumas vitórias, algumas derrotas - talvez (mas sempre com muito divertimento) -, menos críticas absurdas, mais disposição em entrevistas, e o velho Kimi rápido e perspicaz...

E se volta a F-1 ou não? Se voltar, espero que façam por merecê-lo de volta. E se assim for, nos próximos anos, seja onde for...

Vejo olhos brilhando e sorrisos bem alegres.

Dele sim!

E nossos... Mais ainda!

Let’s just, keep dreaming! We will be always with Kimi!

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Abraços afáveis!