Texto: Franquia Homem de Ferro nos cinemas

Hoje é aniversário do ator Robert Downey Jr. Adoro o ator, de verdade, e hoje, ele completa 49 anos.


Possivelmente seria mais adequado fazer uma lista de melhores filmes com o ator, fazer uma postagem mais densa sobre sua carreira e etc. Mas, tenho guardado nos arquivos um documento de word de sete páginas que fiz a respeito da franquia de filmes Homem de Ferro, da Marvel, estrelado por Robert. Esse arquivo, em tese, era para outro blog de um grupo de estudos da qual faço parte, mas nunca foi publicado. 
Decidi então publicar a primeira parte aqui, o que consta como análise feita a partir do primeiro filme da franquia. Peço que comentem, com sinceridade. Com essa primeira parte posso ter mais segurança ao publicar no blog cujo o intuito é mais adequado. E claro, se gostarem, darei continuidade com os outros flimes. ;) 


“Homem de Ferro” é um personagem criado pelo renomado escritor, roteirista Stan Lee e teve seu primeiro quadrinho lançado pela empresa Marvel Comics em 1963. A identidade do personagem é do empresário bilionário Anthony “Tony” Stark. 
Tony é um cientista, físico e engenheiro elétrico formado pela MIT, que é um centro universitário de educação e pesquisa, bastante real.  O Instituto de Tecnologia de Massachusetts fica localizado em Cambridge, Massachusetts, nos Estados Unidos. A MIT é verdadeiramente um dos líderes mundiais em tecnologia e ciência. Assim o personagem Tony Stark tem certa base realista em sua constituição. 
Para o personagem, se acrescenta ainda, o status de bilionário, pois herdou do pai - Howard Stark - a fortuna e os empreendimentos aos 21 anos. Na juventude, criou para si um estilo de playboy. Durante a Guerra do Vietnã, Tony aproveitou para melhorar o armamento americano, com a sua indústria bélica, possuidora de alta tecnologia, e, além disso, ampliar sua fortuna. 
É esse o momento que a indústria cinematografia aproveitou para criar um roteiro apresentando o personagem à sétima arte. O filme estreou em vários países no fim de abril de 2008, contando a história inicial de Stark, presidente das Indústrias Stark, com algumas adaptações ao tempo em que vivemos. Ao invés de visitar o Vietnã, Tony visita o Afeganistão (os super-heróis não mais se digladiam com vilões comunistas. Dessa vez, roteiristas adaptam as histórias com a realidade em que vivemos: traz o “novo inimigo”, os extremistas do Oriente Médio). A proposta da visita é uma apresentação de um míssil, chamado “Jericho” até que seu comboio é atingido por uma bomba, e os estilhaços vão parar em seu coração. Stark sobrevive, torna-se refém de um grupo terrorista chamado “Os 10 Anéis”.  Um eletroímã é embutido em seu peito, por Dr. Yinsen,  para manter os fragmentos restantes da bomba, longe de seu coração, (e provisoriamente), até que o grupo terrorista consiga que Stark construa para eles, o míssil “Jericho”em troca de sua liberdade. Em vez disso, Tony e Dr. Yinsen constroem secretamente uma miniatura do “Reator Ark” para substituir o eletroímã, e, além disso, uma armadura energizada por esse reator. É assim que Tony Stark consegue escapar do cativeiro e tem um momento quase de epifania, onde decide que sua companhia não deverá fabricar mais armas. O velho amigo de seu pai, Obadiah Stane, que o ajuda a tomar conta da empresa, avisa que isso pode ser a ruína das indústrias. 
O primeiro filme relata, portanto o começo do personagem como super-herói, desenvolvendo melhor a armadura, procurando uma identidade fixa e uma razão de sobreviver ao sistema na qual se aprisionou. O filme também revela o primeiro vilão, Stane, que armava com os terroristas e segue armando tornando-se o vilão que Stark necessita combater. 
Em um novo ataque ao Afeganistão, com a nova armadura, mais equipada e mais eficiente, Stark se vinga dos terroristas, salva civis, e em seu retorno é atacado por aeronaves americanas que fazem a segurança do espaço aéreo. Nesse momento é onde o Tenente-Coronel James Rhodes fica sabendo que é Tony dentro de uma armadura que voa.  Essa aparição chama atenção do governo americano e sua fuga do Afeganistão aciona a curiosidade também da S.H.I.E.L.D. (Superintendência Humana de Intervenção e Espionagem Logística Dissuasão). Essa é uma espécie de CIA fictícia, criada para os quadrinhos, e mais tarde é a que desenvolve a “Iniciativa Vingadores” - que reuniria os heróis Marvel para combater o mau do mundo e garantir a paz – tanto é que Stark e Nick Fury, idealizador do programa são uma cena extra do primeiro filme, onde Fury relata que Tony Stark não é o único super-herói no mundo e o convida para o grupo).
Alguns pontos são importantes para “validar” a ficção deste primeiro filme. 
Em um primeiro momento, chamo atenção para as contribuições para o personagem do ator Robert Downey Jr. Ele traz humor, leveza e naturalidade para o personagem de forma convincente, de forma inclusive que nos leva a entender a personalidade de Tony Stark. Já o personagem em si é um visionário, gênio, modelo ideal americano, bem sucedido, importante, bem humorado/excêntrico – Ideal para Revista Forbes (essa revista veicula assuntos sobre negócios e economia americana, cuja publicação é quinzenal, apresentando artigos e reportagens sobre finanças, indústria, investimentos e marketing, além de matérias sobre tecnologia, comunicações, ciência e direito – que nada mais são do que algumas das principais áreas que regem o mercado hoje. Além disso, a revista é conhecida como produtora de listas onde estabelece ranking entre as pessoas mais ricas dos EUA e/ou celebridades mais bem pagas. A revista foi fundada em 1917 pelo jornalista escocês B. C. Forbes, e sua sede fica na cidade de Nova Iorque). O personagem Tony Stark já foi avaliado pela revista Forbes pelo ranking de Personagens mais ricos da ficção. 
O segundo momento é direcionado ao ambiente da vilania. Antes mesmo da definição com personagem heróico, Stark se depara com um inimigo que é sua também sua cria, o próprio sistema, personalizado no sócio Obadiah Stane, na história do primeiro filme. A construção de armas e a conhecimento da tecnologia para desenvolver produtos cada vez mais potentes e diligentes, trás a tona um status de poder e imposição de força ainda mais eficaz. Ao ter a vida em risco, Stark percebe essa poderosa força dominante no curso de toda sua vida, e quando decide que não é mais o caminho que escolhe para seguir, ele é ameaçado, não só pelos terroristas, mas pelo próprio sócio, que assim como ele, entende que fazer dinheiro, independentemente de como e quem está envolvido, seja ele inocente ou não. As armas podem colocar o poder nas mãos de uma minoria, mas com isso, também garante o controle de muitos. Ele não só é ameaçado por ser assim também forte, como por escancarar uma realidade que poucos querem perceber. Ele se torna um tipo de rebelde para esse sistema. 
Como Iron Man e armadura, que de certa forma é uma invenção dada por algo que lhe dá uma segunda chance de vida, pode também ser uma poderosa arma, nas mãos erradas. 
No final do primeiro filme, Tony não se define verdadeiramente como um herói imbatível, pois seus desvios de caráter podem inclusive retirar a noção mais fantástica ou fantasiosa, pois ele só derrota o inimigo pela destruição do reator Ark da indústria e não pela armadura. Mesmo assim, ele provoca novamente a todos, dizendo que sim, ele é o misterioso herói que os jornais chamam de “Homem de Ferro”. Sim, ele é “Iron Man”.


Abraços afáveis!

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