Dica de Leitura: Eu sou Ozzy

Hoje é aniversário de Ozzy Osbourne. Ninguém mais e ninguém menos que ele, uma das lendas vivas do rock, que é um doido varrido, mas dono de uma das vozes mais características do meio e de indiscutível talento.


Há muito o que falar dele, na realidade há um monte de histórias, seja sobre músicas, turnês, aparições e até um reality show com a família (muito bom por sinal... rsrsrsrs...). Tanto é que para a data de "comemoração" de 66 anos desse cara, escolhi falar um pouco do livro dele que li alguns anos atrás e me diverti horrores:

"Eu sou Ozzy" 

Leituras de autobiografias podem ser chatas, uma vez que certos detalhes são ocultados ou propositalmente escondidos. Ainda pode explorar um ego exagerado, de forma quase dispensável dependendo do autor. Biografias podem ser um tanto piores: elas podem apelar para trechos polêmicos, as vezes vexatórios, apenas com o propósito de venda que boa parte vai para o autor da obra. Há também aqueles que tem dois anos de carreira e deixam fazerem livros de biografias que vendem absurdos. Uma bobagem, eu diria. Ozzy tem muito mais a contar que um Justin Bieber. E sendo justa: me interessa muito mais sobre as maluquices do velho, que as "pataquadas" do jovem (facilmente disponíveis nos sites de fofoca da vida, inclusive). 
No caso dessa autobiografia de Ozzy, ela é definitivamente a cara dele. Logo de começo ele avisa que muita coisa contada é aleatória - foi apenas organizada para que ele pudesse contar o que lembrava. Ou seja, se há alguma coisa faltando, nem mesmo ele lembra direito, rsrsrsrsrs...
Felizmente, apesar de ter esquecido algumas coisas - provavelmente pelo uso dos narcóticos que quase afundaram ele de vez para o plano dos não vivos - os fatos contados são (de certa forma) hilários. Há cenas que se vocês imaginarem, não são nada legais do ponto de vista da moral e dos bons costumes, mas vá lá, ele mesmo propôs contar, então, que possamos rir da situação e se divertir, já que faz parte de uma história. (Eis uma das maravilhas de se divertir lendo livros). Uma delas, conta um surto - regado à drogas, claro - em que ele atirou em suas galinhas. Uma loucura e meia, mas ao mesmo tempo que é chocante é contada de forma bem humorada (apesar de se arrepender das coisas mais horrorosas que aprontou e deixar claro sempre que pode, a cada momento ruim).
Toda a escrita acompanha os fatos importantes de sua vida: vida de jovem inglês, a entrada para o Black Sabbath, a sua formação como músico, seu envolvimento exagerado com as drogas, a saída da banda e o começo da carreira solo - dentre isso, o convívio e amizade que acabou com a trágica morte de Randy Rhoads, evento que deu um tanto de juízo à Ozzy, que tinha naquele momento embarcado na construção de uma nova família, em seu segundo casamento com a atual esposa, Sharon. E sim, ele comenta sobre a cena em Des Moines, no estado americano de Iowa, da qual ficou conhecido entre os leigos como "o cara que comeu um morcego". Sobre isso, não contarei, a visão dele sobre, até porque perde a graça. 
Fica a cargo de vocês agora, procurarem o livro e se inteirarem das memórias do grande Ozzy Osbourne. Para quem gosta dele como músico e figura artística, é leitura indispensável! 

Feliz 66 anos, e muito mais ao Ozzy!


Abraços afáveis!

Comentários

Ron Groo disse…
Olha só! Aniversário do mr. Mad Man...
Tá anotado a dica do livro.
Manu disse…
É um livro bem legal Groo, se conseguir ler, me conte o que achou depois! ;)

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