O que ficou da temporada 2014 da F1? (parte 2)

Para a parte dois do assunto (o que deixa a todos com coisa demais nas bandas daqui para ler...) comento a outra postagem que fiz antes dessa temporada começar: Prós e contas: a temporada de 2014 está para começar

Primeiro, que ao contrário dos anos anteriores, eu não sofri quase nada da abstinência de corridas de dezembro de 2013 a março de 2014. Uma que não estava nada empolgada, mas ia assistir afinal faço isso desde 2004, todos os fins de semana e aí tornou-se rotina/vício. Segundo porque ia ter a Copa do Mundo, que apesar de eu não ser muito fã de futebol, acabou consumindo meu tempo de uma forma tão grande, que custei a acreditar. Acabou, o brasileiro foi trago de volta para a terra (já que estava em órbita no sonho de que são imbatíveis no futebol) e senti uma falta danada dos meus campeões mundiais. #sorry #mybad rsrsrsrsrs...


E a NFL *Aaaah, a NFL* só começaria com a pré temporada em Agosto, então... 
E porque falar da NFL... Bem, a causa desse novo vício é que não fiquei nem cor-de-rosa em ter perdido o GP dos EUA, já que naquela tarde pude usufruir de um joguinho maroto da liga.


As pessoas publicavam que as novas regras poderiam propiciar destaques de mais pilotos que o normal. De certa forma sim, mas não pelas novas regras, mais por empenho, talento e carros bem arquitetados. 
Esperava-se que pelo menos uma das Williams tivessem grande destaque. Aqui vendia-se mais a imagem de Massa, mas no fim foi Bottas o grande rei da temporada (e com louvor). Mas a equipe não conseguiu substituir a Red Bull no quesito de importância. Se a temporada foi difícil para a equipe do energético, foi mais na conta do Vettel que de Ricciardo, que fez uma temporada digna de campeão mundial, caso a Mercedes não fosse tão mais superior.

Esperou-se também que com a dificuldade que a RBR vinha enfrentando já nos treinos da pré-temporada, ela desse espaço para mais disputa não propiciada pela hegemonia de uma só equipe... Ledo engano. O esquema só mudou de mãos, e dessa vez, a disputa ainda foi acirrada pelos dois dos companheiros até o mísero fim, mas sem a menor emoção. 
Pé de igualdade nas equipes e nas disputas? Nem vem que não seria nessa, nem em nenhuma temporada que está por vir. Balela.


Eu não sei de onde eu tirei que as regras propiciariam uma sensação de "perdidos mais que cachorro caído de mudança" para pilotos e equipe, durante as corridas.
No fim, houveram sim erros de planejamento mas isso sempre tem. Parecia que só a Mercedes sabia o que estava fazendo, dando voltas e mais voltas sobre os outros. No final, as corridas mais chatas propiciaram uma adequação, mas nem assim trouxe emoções para a temporada.
As mudanças que vieram pouco significaram em termos visuais para a categoria.
E eu achava que ia rolar um festival de acéfalos dentro dos carros...


Reclamei que Massa em uma outra equipe sugeria um amargo ano. Estampado na mídia brasileira como o campeão do ano, Massa seria alvo daquele tosco "mimimi" que foi a tônica do trio global de que ele "sofreu" na Ferrari. Que dó! Sofreu com os bolsos cheios! Não mais que hipócrita, sendo piloto da Williams vivia perto dos boxes da Ferrari naquela desculpa ridí-cula de que "tem muitos amigos lá"... And? Vira o disco, a música mudou. Desapega, se não, a sua carreira terá o mesmo fatídico fim que de outro brasileiro agora garoto propaganda da Vivo... rsrsrsrs...


E finalmente a história do desgaste de pneus deu uma diminuída. Na verdade, só me lembro de reclamações dos tais desgastes vindo mais fortemente do Massa. Ou seja, se todos já tinham cansado e falavam só vez ou outra, ele ainda estava no primeiro capítulo da novela "aqueceu demais... aqueceu de menos... é perigoso... quero que chova... quero que não chova..." bláblábláblá...


E por fim, achei que as equipes com motor Renault ficariam bem mais atrás no campeonato, mas pelo visto, deu uma equilibrada. A RBR foi pega para Cristo: na primeira corrida, Ricciardo foi punido. Em Abu Dhabi acharam irregularidades nas asas dos carros... Mas da Mercedes nunca encontraram nada que pudesse ser estranho e ela tomou dianteira deixando o resto comendo poeira.


No fim, a temporada foi ruim: porque Rosberg um piloto com chances de título inédito, deixou tudo escorrer pelos dedos porque Hamilton era a figura da equipe. Você compra uma roupa de 500 reais, e uma de 100. Na festa de Natal é óbvio que você vai usar a de 500, mesmo que você goste mais da que custou apenas 100. 
Além disso, a Mercedes nem deixou que a gente empolgar em nada. As corridas, das 19, 14 foram péssimas de assistir. Houve acidentes ruins de presenciar, polêmicas bobas, transmissões negligentes... A Ferrari foi mais do que podre, mostrando a incompetência escancarada, acabando com a administração, mandando um tanto embora, até o presidente (hahahahaha...) e perdendo seu piloto mais precioso e "destruindo" a carreira do outro. Nem tudo foi só lama, Ricciardo foi ótimo, Bottas também foi uma boa surpresa. 
Mas vamos querer ver o que a 2015 nos reserva? Se seguir o que dizem por aí "nada é ruim o suficiente que não possa piorar"...


Abraços afáveis!

Comentários

Ron Groo disse…
Muita gente me criticou, mas eu disse e repito: Esta temporada não deixou saudades e o pior, não me deu ansiedade para que a próxima comece logo. Preciso de um tempo pra sentir saudades, porque este ano foi duro viu...
Manu disse…
Estou com vc nessa Groo. Não sinto nenhum pesar por 2014 ter acabado na F1. E tenho pra mim que 2015 tende a ser bem ruim também.
Ao menos temos NFL por enquanto para nos suprir de falta de empolgação...

Abs!

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