Temporada 2021: Grande Prêmio da Rússia

Vários ditos populares foram pensados para compor esse post sobre o GP da Rússia, ocorrido ontem, em Sochi, como a 15ª etapa do campeonato mundial de Fórmula 1. 
O primeiro deles veio à mente assim que terminou a classificação: "Peixe morre pela boca".

Diante da fala de Lewis Hamilton nas entrevistas pré GP russo - a de que Max Verstappen estava sentindo uma grande pressão em ser campeão mundial - a sexta e o sábado de trabalhos indicaram que quem estava aparentando nervosismo, não era o holandês. 
Na sexta, no finalzinho do segundo treino livre, Hamilton se "esqueceu" de frear na entrada dos boxes da Mercedes, lançando e derrubando o mecânico que suspende o carro para recolher e/ou trocar os pneus. Caído, levantado e gesticulando com os polegares que estava bem, não houve gravidade. Mas que parecia muito estranho que o heptacampeão fizesse uma dessas, parecia.

Relevaríamos se, na hora do "vamo-vê", no sábado de classificação úmida, porém em condições de acontecer sem maiores problemas, outra situação inusitada não tivesse acometido o Rei Supremo da Categoria. No Q3, faltando pouco mais de 5 minutos para o fim da classificação, Lewis foi aos boxes colocar outro jogo de pneus, abrir volta e conquistar a tão previsível pole position, mas... Deu um toquinho no muro da entrada do pit lane, chegando ao box da sua equipe com as asas esquerdas quebradas e necessitando a troca. 

Os mecânicos dessa vez se atropelavam uns aos outros, para pegarem um novo bico, lançarem o piloto para abrir volta e ele conseguir um tempo razoável entre os dez.
Essa situação não programada, prejudicou a troca de pneus de Valtteri Bottas, que vinha sendo forte candidato à pole, também. No entanto, o finlandês ainda se presta aos mandos - um tanto humilhantes - da equipe. O que parece obediência, soa mais como burrice. Hamilton batendo no pit atrasou a troca de pneus de ambos, e tolhido mais uma vez,  Bottas ainda precisou fazer de tudo para não superar o tempo do companheiro, àquela altura de fim de classificação - conseguindo fazer apenas o quarto tempo. Bottas foi o sétimo e obviamente, não faltaram críticas sobre o desempenho.

Max sequer participou da classificação. Já dado que ele trocaria os elementos de unidade de potência pela quarta vez - e isso, causa uma punição severa que é largar do fim do grid - a decisão de não arriscar sofrer acidentes durante a classificação que não lhe daria nenhum benefício, pareceu acertada e muito bem vinda. Dizem que ele foi curtir um soninho, enquanto os demais foram dar voltas numa pista molhada. A imagem se torna emblemática: aceitar essa decisão da equipe e de forma segura, mostrar tranquilidade na entrevista sobre o que tinham de informação para a corrida ser o suficiente e ainda ir dar um cochilo, passava longe da ideia de que estava "sob pressão".

"Peixe morre pela boca", é um dito que faz alusão ao erro fatal cometidos pelos animais aquáticos em questão. Os peixes abrem a boca para morderem a isca no anzol e esse ato é o que leva ao destino trágico de suas vidinhas, ou seja, se um pescador habilidoso está atento, o peixe que abriu a boca para abocanhar a armadilha, é pescado e morre. Metaforicamente, a gente usa essa frase como alerta - irônico - sobre as pessoas que falam demais. Não somos pescados, mas trata-se de um aviso, um jeito alegórico de aconselhar que as pessoas fiquem de boca fechada, para não dizerem besteira e ser pior para elas. 

Ainda assim, não parecia que pudéssemos escancarar essa premissa sem sofrer duras críticas. Em quarto, Lewis tinha muitas chances de vencer o GP russo. Não era desprezando os três pilotos que estavam à sua frente, assunto que ainda vou chegar a comentar. Era ainda mais pelo que a Mercedes assegurou para a corrida. Uma medida que poderia fazer com que Verstappen não se aproximasse tão rapidamente de seu (único) piloto. Como poderiam fazer isso? Usando Bottas, o segundo, como "bucha de canhão". 

Mais outra expressão, dessa vez, pensada pouco antes da corrida.
A Mercedes, não satisfeita com a classificação, sugeriu a necessidade iminente de adicionar elementos à unidade de potência do Bottas, algo que parecia muito suspeito, uma vez que ele tinha trocado todos os compostos para o GP em Monza e parecia estar "tranquilo" quanto a isso. Além disso, quem estaria na berlinda para ter o quarto conjunto de motor era Hamilton. Talvez não se comentasse sobre a troca, justamente porque ele deveria ir para o fim do grid e aí sim a corrida teria contornos de "tudo pode acontecer".

Pois bem, o que era um sétimo lugar no grid virou um décimo sétimo para Bottas (depois, ele se transformaria em um 16º pela punição da troca de câmbio de Antonio Giovinazzi, ocupando aí, a 17ª colocação). 
Em meio à diversas desculpas, todos sabiam que essa era uma das estratégias da "justa e bondosa" Mercedes para prejudicar Verstappen, que largaria da vigésima colocação. Sem nenhuma suspeita de estar "jogando sujo", isso foi feito sem reprimendas. Travando o holandês por um tempo, Bottas poderia atrasar ou atrapalhar a possibilidade de Max marcar algum ponto numa pista em que as ultrapassagens não costumavam ser muito fáceis. 
A questão que ainda ficava era: porque fazer isso se, não havia "pressão" ao heptacampeão e Verstappen é quem estaria com essa carga negativa tensionando os seus atos? P4 ainda era melhor que P20.
Fica para vocês pensarem.

Daqui, eu comento a ação "bucha de canhão". Essa é uma expressão militar que tem uma explicação, na prática, um tanto interessante: num conflito de guerra campal, a linha de frente, isto é, são os priemiros a tomarem tiros da linha inimiga. Os canhões, entram em auxílio nessa etapa, dito de modo bem simplista. A bucha de canhão é a vedação que fica atrás do projetil e que protege que os gases propelentes caiam na linha dos soldados aliados. 
Assim, os que estão na linha de frente são os que mais morrem em campo de batalha, onde cai a bucha. Eles também são chamados assim, pois, de novo, de modo muito simplificado, são usados para "protegerem" os demais do batalhão ou prolongarem o tempo de batalha dos demais.

Existe também um outro sentido dessa expressão, desta vez, não militar: "bucha de canhão" é usado em empresas com um grupo de pessoas que são responsabilizadas, sozinhas, por uma situação que envolveu também mais outras, de posto hierárquico mais alto. Sintetizando muito se acontece algo errado em algum lugar, um grupo de funcionários, ou estagiários são os responsabilizados. É mais ou menos o mesmo sentido de "bode expiatório". Nesse caso, dizer isso é para definir uma pessoa sobre a qual recaem as culpas alheias.

Assim, a Mercedes se respaldou do jeitinho bem sacana: se desse certo, Max poderia terminar a corrida até fora da zona de pontuação, enquanto Lewis tinha tudo para vencer a corrida lidando com outros carros e pilotos "mais fracos" (isso, diante de sua habilidade incomparável). Se Bottas não conseguisse segurar por muito tempo, um sétimo e até sexto lugar era um cenário possível para Max. 
E mesmo assim, Hamilton estaria em vantagens larguíssimas de retomar a liderança do campeonato. 
Literalmente, Bottas era o sacrifício em prol do "rei do camarote", que, de algum modo, nem precisava ser acionado. 

A única dúvida que pairava era, como Verstappen se comportaria vindo lá de trás. Afoito como é, não dava para cravar qual seria a sua posição final de corrida. Não sabíamos se ele teria facilitações dos colegas de pista, se ele conseguiria negociar as ultrapassagens de forma limpa, embora, ele aparentava ter isso em mente desde o assunto da troca de motor.  
A contar pelo Bottas, não tínhamos certeza se o finlandês teria "peito" para tirá-lo da pista. Eu supunha que essa poderia ter sido uma das ideias do Toto Wolff, no entanto, duvidava que Bottas chegasse a esse ponto, principalmente sabendo no que isso implica em caráter, já em baixa por ter aceitado que "mexessem" no seu carro, enquanto o 44 permanecesse intacto...

Talvez, Charles Leclerc, que também largava no fim do grid por uso de elementos de energia adicionais, causasse algum conflito direto com Max. Notadamente, Leclerc é também desmedido nas primeiras curvas de largada, quase sempre. No entanto, "perigoso", só alguns são para a mídia especializada e os fãs de carteirinha. Comprovamos isso, graças à comentários de perfis de rede social e a aos recortes da série da Netflix. (E foi "quaaaaaase" que rolou um atrito entre eles nas primeiras curvas.) 

Quando chegaram perto, Bottas segurou Verstappen por 7 voltas. Não sabíamos ainda se era o suficiente para dizer que a medida dera certo, mas era de consenso no Twitter de que o plano da Mercedes tinha "virado vinagre". 
Mais uma expressão que poderia ter sido usada, se não fosse dado o devido tempo ao tempo, ou seja, o vinho não estava a ponto de virar vinagre ainda. Havia muita corrida por acontecer, inclusive, uma sorte acompanha Lewis sempre nessas horas mais tensas.

Eu discordava, àquela altura, que o plano da Mercedes tinha fracassado, embora, achasse que novamente, o lance da "pressão" não estava andando de sidecar com Max. Lewis fez uma péssima largada, coroando um segundo erro  do fim de semana. Não se espera esse tipo de atitude de quem é tão seguro de si, e quer o oitavo título. Nada justifica os erros primários. As 7 voltas atrás do Bottas custariam muito, em vista do desgaste de pneus e o fato de que logo Hamilton estava brigando por vitória, blefando e persuadindo a Williams, a Ferrari e a McLaren - carros que estavam à sua frente, desde o fim da primeira volta.
No sábado, graças à sua "manetada" no pit lane - um erro que Lewis diz não ter nada a ver com pressão, e a gente confiou pois tudo que ele diz é sábio e correto - legitimou um trio bem bacana de ponteiros e uma pole inédita. 

Munidos pela empolgação da novidade, exaltamos, com algum exagero, a pole de Lando Norris, a segunda colocação de Carlos Sainz (apesar dos comentários babacas na internet, a respeito do piloto da Ferrari) e mais uma boa atuação de George Russell, fechando o top 3. 
Eu não sei vocês mas, ainda que tenha sido circunstancial - pois o Hamilton fez bbagem e atrasou a vida do Bottas, e se não fosse isso, ambos seguramente teriam feito dobradinha no GP russo - são essas coisas que fazem a gente gastar tempo em frente a TV. 
Já disse outras vezes e não vou repetir porque parece uma velha ranheta, mas eu não quero ver classificação ou corrida que eu tenha previsto antes de começar, o resultado final. Eu quero ver o imprevisibilidade operando.
É por isso também que as punições, desclassificações para um e para outros, apenas uma reprimenda, me irrita e me corta o interesse. Porque quando o "acaso" não aparece, as regrinhas surgem só para colocar ordenar as coisas de forma repetitiva. A interferência parece ser - em termos aristotélicos - a finalidade última da FIA e da F1 e não a competição e os limites do esporte. 


Retomo às expressões populares: "Uma andorinha sozinha não faz verão". E essa vai acompanhar toda os demais acontecimentos da corrida, sobretudo depois da parada de Hamilton, na volta 29. 
Mas antes, a largada: Norris saiu na frente, mas Sainz desejava uma vitória e tomou-lhe a posição. Russell manteve a terceira colocação por um tempo, até que Ricciardo avançou bem deixando Hamilton lidando com a dupla da Alpine.

Lá pela volta 12 ou 13, Sainz perdeu a ponta para Norris e algumas nuvens mais escuras começavam a rodear o céu. Com o "inglês errado" na ponta, Lewis recuperou posições, e ficava "estagnado" atrás de Ricciardo, naquele momento, em terceiro,. Max já chegava à zona de pontuação, escalando as posições com paciência e cautela. 
A McLaren caiu no blefe da Mercedes, que se preparava nos boxes pra uma parada. Ricciardo foi chamado, fez a parada na volta 23, pouco depois de Sainz. Assim, Hamilton tomou a segunda colocação e mostrou que, assim que parasse, iria colocar pneus duros e lutaria diretamente com Norris no fim da corrida.

Hamilton parou na volta 29 e, mesmo em nono ainda estava à frente de Max, que parou na mesma volta (o que foi um erro estratégico da Red Bull, a meu ver) e caiu para décimo segundo. A tal tentativa de cuidar da corrida do Lewis pela Mercedes, ainda não tinha sido desastrosa. Ele ainda tinha uma vida mais fácil em relação ao Verstappen. 
Porque era mais fácil? Bem, ele iria até o final com aquele jogo de pneus, Norris teria dificuldades de segurá-lo no fim da corrida. Justamente Pérez, Alonso e Leclerc iam à frente (ainda sem fazerem o pit stop), e Norris, tinha dificuldade de se livrar deles. Lewis de perto acompanhava, em quinto, se desvencilhando de Gasly para se afastar de Verstappen. 

Incentivado pelo Wolff a dizer que a vitória estava a seu alcance, como em um passe de mágica com muito pó de pirlimpimpim, Hamilton chegava em Norris, ficando, pela volta 33 mais ou menos, a 5 segundos do jovem garoto da McLaren. "Uma andorinha..."
Assim que Alonso e Pérez fizeram as suas paradas, Norris retomou a liderança com Hamilton esperando o momento de dar o bote. Verstappen à essa altura, parecia ter algum problema. Era sexto mas caiu para sétimo, sendo ultrapassado por Alonso, de pneus novos, logo após a parada do espanhol. 

Providencialmente, os avisos de chuva batiam à porta, faltando dez voltas para o fim. Mais uma vez, estávamos diante de uma corrida considerada "chata" que teria emoção no começo e no fim, entusiasmando os fãs, que diriam (em caixa alta no Twitter) que amavam a Fórmula 1.

Dessa vez, ninguém falava em piloto do dia ser Verstappen, que tinha feito como Pérez ou Bottas, ou seja, arquitetado corridas de recuperação na Holanda e em Monza, respectivamente. O piloto do dia, mesmo se perdesse a posição para Lewis (o que parecia cruel, mas apenas questão de tempo) era unanimante Lando Norris.

Que o final fabuloso para o GP da Rússia estava sendo preparado? Entramos em tensão Os primeiros pingos começaram a cair em um setor da pista. Norris se negou a colocar os pneus slicks, confiando que daria certo. O coração foi pesando à medida que ele vinha sofrendo para se manter na pista. Norris escapou na curva 5 e aguentou a liderança, apesar de ficar a menos de um segundo de Hamilton. E na volta 48, o tráfego era mais um motivo de complicação. Todos começaram a fazer as decisões mais rápido de irem aos boxes e colocarem intermediários. Stroll patinava na pista e tocava de leve com Vettel.  Raikkonen decidia parar alertando a Alfa Romeo, assim como Russell, que entrava em entendimento com a Williams. Verstappen também entrava nos boxes e Bottas, fazia o mesmo.
Hamilton negou os avisos de troca, mas incapaz de controlar o carro, aceitou ir para os pits na volta 50. 
No desespero, deixei a tv no mudo. Não queria ouvir gritos, apenas ver o que acontecia, com calma e olhos atentos. Norris bateu no muro e Lewis tomou a liderança da corrida. Fechei os olhos em pesar.

Verstappen foi rápido na decisão e foi ultrapassando e ganhando posições, até chegar em segundo. Antes dos primeiros pingos, não parecia que ele estaria fechando o GP russo apenas 2 pontos atrás do Hamilton. Sorte de campeão?
Sainz que também tinha se decidido rápido, fechou o top 3. Norris parou e ainda ficou em sétimo, com direito a volta rápida. 

"Uma andorinha não faz verão". O coletivo tem sempre mais força. É isso que o dito popular nos diz: sozinhos, não conseguimos muito, mas juntos, "movemos montanhas", outra expressão usual. 
Norris teve uma atitude corajosa. Agora, com o resultado final, parece infantil, uma bobagem das grandes não ter aceitado parar quando a equipe o chamou. O erro acarretou uma chuva de críticas, no entanto, uso outra metáfora para justificar: "quem não arrisca, não petisca".
A linha entre a percepção rápida de salvar a corrida e a atitude intuitiva é da espessura de um fio de cabelo. Norris olhou para a pista e tentou ler as condições. Não estava ruim o suficiente no ponto em que ele estava. Ele arriscou. Queria muito a vitória. Teria sido triunfal se conseguisse vencer ainda naquelas condições.
De todo modo, Lewis teria vencido a corrida. Dói mais saber que a decisão tomada na hora da chuva, poderia ter evitado. Mas "e se" não participa do resultado. 
O menino de riso fácil, chorou e reconheceu o erro, que, parece clichê, mas será convertido em aprendizado. Da próxima vez, Norris confiará na equipe. E ela também poderá errar. O acaso ocorreu e a sorte sorriu somente para quem sempre sorri. É a dinâmica das coisas: para um estar no topo, o outro precisa amargar a derrota.

 Em "O Senhor dos Anéis", livro de fantasia do também britânico J. R. R. Tolkien, há um trecho (e uma cena do filme) de conversa entre dois personagens emblemáticos da história - o mago Gandalf e o hobbit Frodo - que serviria de conselho, caso eu pudesse falar com Norris depois de tudo aquilo que aconteceu nas voltas finais da corrida. Faço aqui, o recorte, que assumidamente vale para todos aqueles que já erraram na vida e sentiram o peso do fracasso sob os ombros. 

Contexto: Ao conversarem sobre o Um Anel, o Sauron e toda a sua sombra que rondava a Terra-média depois de uma derrota e uma pausa, crescendo novamente, pelo poder de sua jóia, Frodo comenta com pesar:

-  "Gostaria que isso não tivesse acontecido na minha época."
- "Eu também - disse Gandalf. - Como todos os que vivem nesses tempos. Mas a decisão não é nossa. Tudo o que temos de decidir é o que fazer com o tempo que nos é dado. (...)"

No filme, essa cena foi adaptada em um outro momento da história (ver no link).

Embora fique no ar a sentença de que não podemos contar com outros, a questão aqui é que nenhum deles, nem mesmo Hamilton, teria chegado em segundo sem todo o trabalho da Mercedes e incentivo do chefe. Lembramos também que ele titubeou também em parar nos boxes. 
No caso do Norris, a sua decisão foi correta no tempo que foi dado. 
Mais adiante, Tolkien escreve que Gandalf diz que o acaso surgiu na época de Frodo, e isso, aparece num sentido de que isso não era controlável.
A vitória de Norris estava calcada em um acaso: ele tinha feito tudo certo até ali, aproveitado a oportunidade de largar na frente, retomado a primeira colocação ultrapassando Sainz, gerido pneus e se defendido de Hamilton. Poderia ter dado certo, não fosse a chuva.
E se um pensamento encoraja, de modo algum, se trata de um demérito ter terminado em sétimo. 

Abraços afáveis!

PS: o Clube da Velocidade comenta a corrida, hoje, às 20hs, no link - Roleta Russa: Lando sem, Lewis cem.

Comentários

Mário Paz disse…
Entra ano, sai ano, e uma coisa nunca muda na Formula 1 : a interferência de fatores externos e aleatórios que insistem em dar uma mãozinha para Hamilton...tudo bem que a chuva ajudou Max, mas ele tava lá atrás batalhando e foi proativo ao decidir parar para troca dos pneus, ao passo do que Sir Lewis foi "ordenado" pela equipe a entrar no Box...resumo da temporada : Max tá mais rápido com um carro inferior, Lewis erra de baciada, a sorte só bafeja para um lado e o que é pior...the king tomando uma sova de pilotagem do Max e lidera o campeonato ! Mas vamos em frente, vai ser apertado até o fim...pra terminar, pobre do Lando, ele foi a prova de que trabalho, persistência e superação nada significam diante de uma mandinga forte quando o oponente se chama Lewis "patrão" Hamilton
Manu disse…
Diante do 100 vezes vitorioso, nem dá para tentar competir, né, Mário?
Queria ter a mesma sorte desse cara... Ah se queria...!

Abração!!

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