Tabelas da Décima Quarta Etapa da Temporada da F1 2021

Depois que o texto do Márcio Kohara (não leu? Corre o cursor e confira!), achei desnecessários fazer qualquer adendo sobre Monza. 
Também demorei para fazer as tabelas de resultados. Não sem alguns motivos considerados razoáveis, dentre eles, os estudos, as atividades acadêmicas, a vida pessoal, e o desânimo pelo calor de mais de 30 graus por aqui, todos os dias.

Desânimo esse, que também tem subitens: Não tenho tempo para fazer as coisas que quero, pois as pessoas tem controlado até isso. ¬¬'
Pela segunda vez no ano, chego no "modo preguiça ativado" de acompanhar a temporada da F1. Dessa vez, pode ser definitiva. Só restaria interesse em assistir Interlagos ou talvez, México, nos próximos fins de semana do campeonato.
Nem mesmo NFL, já na segunda semana de jogos, tem sido atrativa. Já sei que vai dar Tampa Bay Buccaneers no Super Bowl, e com largas chances de vitória e além disso: quase 4 horas de jogos e mais de 5 por semana para assistir, esgota para quem o tempo é precioso. 

Aqui pelo blog também, cheguei naquele grande momento em que, pareço "chover no molhado". Escrevo. Gosto do (pouco, mas sincero) feedback que recebo. Vou ao Twitter e divulgo. No meio tempo, leio um comentário... tosco, para não dizer outra coisa, e vejo que a pessoa tem mais "engajamento" que eu, ou alguma postagem cheia de informação como os Clube da Velocidade, ou de outro(a) perfil sobre F1 da qual considero sensato ou justamente mais sabido...
Sei que isso acontecerá e é inevitável, mas quando se tem muitas obrigações, é desgastante insistir nisso. Talvez o pessoal não goste de produção de conteúdo descente, nem história, nem uma opinião menos simplista ou emocionada. 

Por isso, as corridas, o extra pista tem mandando muito mais do que elas em si. É como tem sido e é como parece que a Liberty deseja que seja "ad infinitum": o engajamento por opiniões fora do contexto corrida-estratégias-carro-piloto é sobreposto com o evento-cara-crachá. A cada lugar, a F1 parece fazer uma Premiere de sua categoria. Falta o tapete vermelho e os fotógrafos gritando: "o que você está vestindo?" Pensei que isso tinha se esvaziado, mas não: a F1 segue sendo "roteirizada", com vários plot twists para manter a gente, atento à TV. 
Esporte é entretenimento? Bom, para mim entretenimento tem uma grande porcentagem de arte. E na arte, não pode ter regras. E por arte, há uma boa camada de senso estético que não está submetido ao conhecimento e sim, ao sentidos.  Portanto, o esporte `motos não pode(ria) ser SOMENTE entretenimento. A ver o quão as regras são aplicadas, muitas vezes de modo discutível (para não dizer arbitrário, e me xingarem aqui até não poder mais) talvez o lance "esporte" nunca tenha tido seu devido "palco".

Vou acabar deixando esse texto, longo demais... Então, se me permitem, farei uma previsão - ainda essa semana - sobre Sochi e que define o meu total "descaso" com a temporada, depois de pensar muito. Irei formular melhor e volto a falar sobre isso, se tiver... Ânimo!

Tentarei ser sucinta, nas tabelas. Começamos pelo placar das classificações:

Valtteri Bottas superou Lewis Hamilton em todos os momentos "valendo" do fim de semana em Monza. A Mercedes perdeu um bom escudeiro. Com George Russell espero nada menos do que foi com Nico Rosberg. E espero que o jovem Russell seja o que se aguarda dele: combativo e livre de mandos dos superiores ou seu futuro se tornará temerário por meio de injustiça.

Já Sérgio Pérez, segue deixando soar "injustificável" a sua permanência por mais um ano na Red Bull e Max Verstappen, mesmo com o dito de que Monza não seria fácil, fazia o seu melhor, como sempre. 

Daniel Ricciardo criou alguma boa força de renascença, fazendo todos os seus fãs e simpatizantes terem esperanças concretas de pódio no fim de semana. A McLaren talvez já contasse com isso, já que a Netflix estava acompanhando a equipe desde a chegada em Monza, e parecia que teríamos um baita episódio no próximo Drive to Survive. 
E não é que teve mesmo? Pareceu muito providencial, mas foi bacana. 

A Ferrari, no entanto, não teve tanta sorte em casa o que deixou os tifosi meio murchos.
Não chegaram a ser quase um desastre como a da Aston Martin, que pelo visto, estariam mesmo em queda (a não ser pelo filho do dono - o que levanta "n" suspeitas). 
A Alpine também não rendeu nessa classificação, enquanto a Alpha Tauri só sorriu na sexta-feira com o P6 de Pierre Gasly. Depois, com a Sprint, tudo ruiu e Yuki Tsunoda teria um fim de semana todo esquecível.

A Williams não brilhou dessa vez (não em classificação). A Alfa Romeo sim, com o segundo P10 de Antonio Giovinazzi seguido, o que surpreende um pessoal pela sua qualidade e coloca em xeque o que a gente entende sobre habilidades e o que os demais entendem. 

Por fim, a Haas teve Mick Schumacher na frente de uma Alfa - a de Robert Kubica - substituto de Kimi Räikkönen, que ainda não tinha tempo hábil de "quarentena" por conta da covid-19 para estar em Monza.

Tivemos uma Sprint Race no circuito italiano, então, comparativos de classificação e Sprint, a seguir:

Como foi dito, a Alpha Tauri não teve um bom momento a não ser o P6 de Gasly. Na corrida, ele bateu e acabou com o carro, de um modo que largaria em último, pelas trocas. 

Outro que largaria no fim do grid foi o único que teve motivos para sorrir na sexta e no sábado, mas não sem um pouco de confusão: Bottas fez a pole que não era pole, largou na frente na corrida Sprint, marcou 3 pontos ao fim dela, o que valeria como pole, mas como ia trocar todo o PU (power unit - unidade de potência), largaria da última colocação e, por isso, não foi creditado como pole position. Confuso? Imagiiiiina!
Com a pancada do Gasly, ele era quem largaria em último, enquanto Bottas largava da 19ª colocação, ambos, no domingo.

Lewis Hamilton poderia dizer que, pode fazer todas as burradas que quiser que não faltará esfregão para passar pano para ele. Tanto no Twitter quanto na anti profissional (quase todo tempo, salvo raras exceções) transmissão da Band, se dizia que Lewis não largou mal, as McLarens é que tinha ido muito bem na Sprint Race. Se fosse o Bottas a patinar daquele jeito, saltaria um belo "por isso não correrá mais de Mercedes" sem pestanejarem. Duvidam? Eu não.

Outros destaques: Verstappen fez o que pode, Ricciardo e Norris foram muito bem e prometeiam para a corrida. (alô, Netflix!!!) Além desses, Giovinazzi se manteve bem em 8º, e Pérez não fez nada? Bem, é. 

Para uma corrida curta, não foi tão ruim, no entanto, a Sprint ainda é impopular.

O saldo final dela: Max somava mais 2 pontos e Lewis, nenhum. Não me surpreenderia se, na terceira tentativa de Sprint no ano, fosse a última vez que ouvíssemos falar nisso, caso o piloto da Mercedes mais uma vez, não tenha resultados bons. 


Assim que a sprint finalizou, não tivemos transmissão. O que os três primeiros tiveram foram medalhas de ouro, prata e bronze e uma cerimônia simples. Mas como não tinha o Hamilton *cof, cof* digo, como a Band tinha outra programação, não passaram e só vimos as fotos depois. 

Verstappen foi creditado como pole e largaria na frente. Houve choradeira do Hamilton que, tenho feito o quinto lugar, largaria em quarto e falava em vitória fácil do holandês. Ele se esqueceu que teve mais de 90 vitórias fáceis, das 99 que possui, e em 6 anos de Mercedes e me lança uma dessa?
Bem, estava errado e havia um fator totalmente desconsiderado por ele: Ricciardo não estava nem aí nessa de ajudar no campeonato. Prometia atacar Max e vinha com muita vontade para isso.

E foi quase assim.
Mas para quem achou outra coisa, Max só não venceu a corrida mesmo, porque foi prejudicado pela própria equipe. O pit stop lento e complicado do holandês o colocou numa posição que não era a ideal (em sétimo, se não me engano). Logo, Hamilton ultrapassou Norris, que parou em seguida. Depois, foi a vez de Hamilton fazer a parada e,  demorando alguns segundos, ele perdeu a posição para Norris e com pneus frios, se colocou a disputar posição com quem menos deveria: Verstappen. Se fosse qualquer outro piloto, essa ação impetuosa teria críticas.
O resto, vocês já sabem: Max tinha pneus quentes e não aliviou, Lewis fechou a sua curva, provocando que Max atacasse a zebra salsicha e eles colidissem, com o carro de Max catapultado e passando por cima do de Hamilton.

Perigoso? Sim. Mas não tanto, dado que Lewis ficou consciente a ponto de tentar dar ré do carro com Max tentando sair do seu. O halo o salvou, mas teria sido pior caso fosse um piloto mais alto, como Russell ou Ocon, que passam de 1,80m. Não foi, então, ainda bem.

Há três pontos necessários nessa discussão, que não podem ser ignorados:

a) Se Lewis não tivesse fechado a curva de Max, a colisão não teria acontecido dessa forma, isto é, não com um carro passando por cima do outro. Ele estava de pneus frios, poderia ter esperado e ter tido paciência para ultrapassar. Porque só o Max é o afoito dessa história? As Mercedes eram melhores de reta e deveria ser o pensamento estratégico de um heptacampeão tão completo quanto Lewis.

b) Se discordam disso, arrumo mais uma questão que vai convencê-los de vez: Assim como Lewis não pode levar a culpa de ter provocado a catapultada do Max, Max também não poderia ter calculado as proporções disso. Portanto, não existe essa premissa de que o holandês "ainda vai matar um". Parem com essa palhaçada ou vão se igualar aos haters (racistas) do Hamilton, num nível tal qual medíocre. Sejam superiores, e racionais.

c) Quando Romain Grosjean se acidentou no Bahrein do ano passado, não faltou jornalista gabaritado a soltar matérias antigas do franco-suíço falando mal do halo. Lewis também foi crítico do dispositivo de segurança, mas pouca gente (vi apenas o Clube da Velocidade) se atentou para levantar essa questão, inclusive com uma fala infantil do piloto inglês que dizia não ver razão para pinturas de capacete, com o halo no carro. Decerto a pintura é o que protege, né, meu querido?

Dramas à parte, não foi nem perto de ser sido lançado à 51G no muro e ficar um bom tempo fazendo testes em um hospital. Hamilton reclamou de dor no pescoço depois de ver o vídeo do acidente e apareceu só depois com um desses adesivos musculares anti-inflamatórios, para... inflamar a compaixão dos fãs de F1.
Na segunda, à noite, o pescoço do Big Lewis estava ótimo, já que ele foi no evento "burguês de celebridades caridosíssimas "nos EUA - o MET Gala - tranquilamente.
Todo evento burguês é patético e esse, apesar de ser "beneficente", não deixa de ter esse teor: contém celebridades em roupas esquisitas e chamativas com a desculpa de que estão lá em prol de caridade... Mas o que destaca é o fato de "aparecerem" mais que a própria cara.

(Eu tenho uma dimensão de caridade e luta muito diferente de alguns por aí - e que não leem o que escrevo, então posso falar - não estão preparados para essa conversa.)

Com os dois fora da disputa, o saldo ainda tinha sido positivo para Max, que marcou 2 pontos na Sprint Race. A FIA tratou de dar um jeito nisso, punindo Max com 3 posições a menos no grid de Sochi. A razão disso: 3 posições é, no entendimento deles, equivalente à 10 segundos a menos, como foi em Silverstone para o Hamilton. 
Não existe proporcionalidade aí. Enquanto num caso, não fez nem "cosquinha", no outro, pode custar a ponta do campeonato e é vida que segue. O que existe, parece, é um livro de regras para um, e um livro de regras para todo o resto.

A Netflix trouxe "sorte" à McLaren. Ricciardo se reacendeu e brilhou, mas Norris deixou transparecer certa arrogância, comum de pilotos, caso a gente se esqueça disso. Ele queria a troca de posições e pediu por isso no rádio, agindo como alguns pilotos considerados mimados (o que reitero, eu acho normal) teriam feito o mesmo. Se houve críticas à esse comportamento, foi sussurrado e eu nem fiquei sabendo. 

Bottas teve um grande momento no fim de semana em Monza. Fez uma excelente volta de classificação. Uma boa corrida Sprint. E, podem dizer que ele só fez uma corrida de recuperação descente porque estava à bordo de uma Mercedes e com todos as trocas feitas de unidade de potência e por isso, escalou o grid todo para chegar ao terceiro lugar. No entanto, tudo isso só pode ser possível, quando ele se desmantelou da equipe que sempre o colocou em escanteio. Se a preocupação com Lewis, eles tinha que dar um jeito de colocar ele, pelo menos à frente do Pérez.

Quanto à Perez, ele fez muita coisa errada nessa corrida e nem se atentaram para isso, heim? Ficam baratinados quando não tem Lewis na pista, é isso?
O mexicano fez ultrapassagens acirradas e tentou atacar Leclerc, o terceiro depois da saída do Safety Car e tomou punição de 5 segundos por não devolver a posição ao sair da pista na tentativa.
Por causa da punição dele, Bottas foi o terceiro, depois de fazer uma corrida, limpa. 

Quarto e sexto lugares para a Ferrari foi até razoável.

A Aston Martin marcou pontos com Stroll. Ele e Esteban Ocon foram os "pedra no sapato" de Vettel em Monza. O francês chegou a levar uma punição por uma ultrapassagens em toque com o alemão no começo da corrida.

Tomando o Vettel como exemplo, lembramos bem que, sobretudo no ano passado, ele era muito criticado. Estranhamente, tudo era desculpa para dizer que certas ações não era coisa de "tetracampeão". Esse tipo de coisa não escapa da boca de ninguém sobre Lewis agir de forma afoita ou desmedida. Tudo que ele faz e perfeito.
Até mesmo, quando Vettel faz alguma manifestação sócio-política, não falar alguém a dizer que Sebastian aprendeu com o mestre Lewis. 
O companheirismo dos dois - conhecido na internet como "Sewis" - só ganha notoriedade e é aclamado porque Hamilton venceu Vettel e este, não foi mau perdedor, nunca. Os fãs do inglês só gostam do alemão, porque "não incomoda mais". 

Fechando o top 10: não se falou do Russell a transmissão toda, e ele fechou a corrida em 9º. Fantástico, que continuem assim.

E Alonso, superou (mais uma vez) o companheiro, chegando em 8º.

A Alpha Tauri não teve um bom fim de semana. Gasly bateu na corrida Sprint, dando trabalho extra para os mecânicos. Largaria dos boxes. Acabou dando apenas 3 voltas e abandonando com problemas na suspensão. Já Tsunoda, não fez boa classificação, ficando em 17º. Na Sprint, ganhou uma posição pela batida do companheiro, ficando em 16º. Largaria da 15ª colocação com o rebaixamento de Bottas, mas não chegou nem a fazer a volta de apresentação, no domingo. Detectaram problemas nos freios e o carro de Tsunoda foi recolhido aos boxes eo  P15 no grid ficou vago. Fim de semana ruim para a equipe.

A vitória e a volta rápida ficou para o Ricciardo que fez shoey no pódio, feliz da vida e merecidamnte. (Só que a gente, na empolgação, nem lembrou que oferecer o champanhe na sapatilha para o Zak Brown e o Lando Norris, ia contra os protocolos sanitários da Covid... :/ ) 


Ele também foi o piloto do dia, no entanto, levanta a questão do GP da Holanda, quando Pérez, por ter saído do fim do grid, foi escolhido. Lá, a lógica mandaria que fosse Max ou Gasly.
Comprovando que a coisa é mais por cara (e talvez, nesse caso, carisma) que qualquer outra coisa, Bottas, que saiu da 19º colocação, ficou longe de vencer Ricciardo nessa disputa em Monza.
E o Pérez apareceu, de novo, na votação, mesmo dando motivos para tomar até bandeira preta por alguns abusos. 
Essa de "driver of the day" não vale nada, então por isso, o "fandom" se sobressai.

O campeonato de construtores está decidido, enquanto o de pilotos, se desenha, logo mais, na Rússia.


Contrariando a falácia de que a Red Bull tem o melhor carro, a Mercedes está, cada vez mais, se distanciando dos taurinos. Desde a Hungria, eles tomaram a frente e foram 59.5 pontos somados, contra 53.5 da Red Bull. Parece pouco, mas, são 4 corridas se mantendo na frente e depois de Monza, a diferença entre as equipes está em 18 pontos. 
Em Sochi, a tendência é que essa diferença aumente em favor da Mercedes.

A Red Bull ficará vice, com quase toda a certeza. Ainda mais que a McLaren disputa com a Ferrari pela terceira força do ano. São 129,5 de vantagem da RBR. 
Já na briga da terceira colocação, a Ferrari ficou à 13,5 atrás da McLaren depois da dobradinha deles, em Monza.

Alpine, Alpha Tauri e Aston Martin estão no meio, em disputa quase equilibrada, com maior desvantagem para a Aston: 11 pontos da Alpine para a Alpha e 25 da Alpha para a Aston.
A Aston Martin precisa ficar esperta pois de grão em grão, a Williams está ficando interessante. São 37 pontos de diferença entre uma e outra, e é muito, mas no começo do ano era imprevisível que marcasse 22 pontos antes do fim do ano.

Estagnadas, a Alfa Romeo com 3 pontos e a Haas com 0, é o assunto que mais repito nos últimos posts.


Verstappen se mantém à frente, desde a retomada na Holanda, mas por pouco tempo. Em Sochi, no melhor dos cenários, largará em 3º. Numa corrida de difícil ultrapassagem, parece muito propício que perderá novamente, a liderança. A diferença dele para Lewis é de 5 pontos.

Desde que Lewis perdeu remotamente a liderança, surgem assuntos de sua vontade em se tornar ator. Basta ele voltar à liderança e dirá que ainda é apaixonado por automobilismo. A conferir depois do GP russo.

Lewis saiu de Monza como entrou: sem pontuar. Mas, se serve de consolo aos seus fãs, ainda assim, a diferença é mínima. Mais um motivo para parar de vez com o pensamento de que a Mercedes não é mais superior às demais. Ele pode se dar o luxo de não pontuar e ainda ficar com pouquíssimo prejuízo.
Venho dizendo isso desde o começo do ano e repito: A RBR apenas se aproximou da Mercedes. Se houve um destaque, é porque Max está melhor e não querem admitir isso.

Um terceiro motivo para dizer que Mercedes ainda é o melhor carro, é o Bottas. Custou a chegar em terceiro no campeonato, mas desde que chegou, tem dado sinais de que irá permanecer assim. Está à 80,5 do segundo colocado e companheiro (algo que se a Mercedes tivesse dado o devido crédito, poderia estar em postura de segunda possibilidade de piloto campeão mundial... Mas...), ainda assim, diante de tantos erros, não deve deixar mais essa terceira colocação.
Bottas está à 9 pontos de Norris que terminou a corrida de Monza, na frente dele. 

Norris está quase confortável com o quarto lugar: 14 pontos separam ele de Pérez. 
O mexicano não parece ter muita possibilidade de sair do quinto lugar, já que, tem tentado recuperar classificações ou corridas ruins o tempo todo (e nem sempre do melhor jeito): são 14 pontos, também, de vantagem para Leclerc, que perdeu rendimento, já que foi até em quarto no campeonato, no começo do ano.

O monegasco saiu de férias atrás do Sainz, que tem feito corridas mais expressivas. Mas, como é normal de Ferrari, o espanhol é segundo piloto, por isso está a 6.5 pontos da figura prioridade da equipe.

Ricciardo, que havia caído para nono depois da corrida em Zandvoort, retomou a 8º colocação se distanciando muito de Gasly, que agora é o 9º colocado novamente. 17 pontos de vantagem para o australiano, depois do francês não ter marcado pontos em Monza, onde ele foi campeão na última edição.
Em relação ao Sainz, o sétimo colocado, Ricciardo se aproximou, ficando com 14.5 pontos de desvantagem. Será crucial para a McLaren que Ricciardo supere sempre as Ferraris junto com Norris.

Em nono, Gasly, que está à 16 pontos do Alonso, que parece ter se fixado em 10º.


Ocon e Vettel permanecem em 11º e 12º, respectivamente. A diferença entre Ocon para o companheiro, é de 5 pontos de desvantagem, e para Vettel, 10 de vantagem.

Stroll saiu dos 18 pontos, finalmente, e está agora, mais próximo do Vettel: 11 pontos. Distanciou-se do Tsunoda, agora em 6 pontos de vantagem.

Russell se aproximou mais de Yuki, 3 pontos atrás é muito pouco e otimista para o piloto da Williams. 
Dos demais, nenhuma mudança.

Antes de sexta é bem possível que eu farei um texto de notas pré GP russo. Não vou prometer, pois o tempo está escasso e o desânimo, enorme. 

Abraços afáveis e cuidem-se, sim? Sempre!!

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