Cingapura foi na base do quase...

Ninguém se importa (e agradeço por não se importar) pelo assunto de Kimi Räikkönen de volta a F1.
Pelo menos na transmissão da tv Globo, o comentário foi pequeno, ofendeu o finlandês para defender o posto de Rubens Barrichello, mas de fato, feriu só quem gosta de Kimi.
O destaque não é necessário, a meu ver (ver post anterior para entender melhor) é muito papo para pouca veracidade.
O assunto era, Sebastian ser ou não bicampeão já em Cingapura?
Contas e mais contas, enfadonhas contas e de novo mais contas rechearam a semana. Com a pole, não era muito necessário gastar neurônio, mesmo assim as probabilidades doram postas antes da corrida: ou Button, ou Webber ou Alonso em algumas combinações adiaria a festa antecipada:

Se Vettel vencesse: Alonso tinha de ficar fora do pódio, e Button e Webber não poderiam ficar na segunda posição.
Se Vettel ficasse em segundo: Alonso poderia fazer no máximo 4 pontos (ser 8º colocado), Button poderia fazer no máximo 8 pontos (ser 6º colocado), Webber no máximo 10 pontos (ser 5º colocado), e Hamilton,  no máximo 15 pontos (ser 3º colocado).
Se Vettel ficasse em terceiro: Alonso poderia fazer no máximo 2 pontos (ser 9º colocado), Button e Webber poderiam fazer no máximo 6 pontos (ser 7º colocado), e Hamilton no máximo 12 pontos (ser 4º colocado).

Resolvida as continhas complicadas, Button foi o único que conseguiu algo relativamente bom para adiar a festa. Com o inglês terminando a corrida em segundo como foi o caso, Vettel precisará apenas chegar em décimo na corrida do Japão. Vai ser muita falta de sorte se isso acontecer, principalmente que vai ser a primeiríssima vez no ano que Vettel vai terminar abaixo do quarto lugar esse ano.
Ainda no "quase" do Vettel outras coisas também foram na base do "quase":

- Quase a corrida acaba pelo limite de tempo e não de voltas;
- quase ficamos sem nenhuma batida;
- quase que o Schumacher mata o Perez de susto;
- quase que o alemão heptacampeão acerta a freada;
- quase que ele atinge o companheiro de equipe, ao voar acima de Perez;
- quase Hamilton fez uma corrida digna de sua fama de talentoso e não de mestre em cag****;
- quase o Massa perdeu a educação (que nunca teve) e arrancou o braço do inglês doidão nas entrevistas pós corrida;
- quase que o brasileiro ficou sem desculpa para o novo mal resultado no ano;
- quase Kovalainen tira a possibilidade de Vettel vencer a corrida com sobras, ao sair dos boxes (e sorte que teve uma percepção rápida);
- quase que Webber joga tudo no lixo na largada (e sorte que tem um bom carro para fazer correr atrás desse prejuízo rotineiro - me lembro de uma vez que ele criticou Räikkönen por atrapalhar sua largada e insinuou que o finlandês estivesse bebendo. É, e o feitiço contra o feiticeiro, né amor?...)
- quase Alonso participa do pódio para dificultar a matemática de Vettel campeão;
- e eu, quase dormi em alguns pedaços da corrida...

Cingapura só é feliz para quem senta no carro e pilota (e olha lá que nem tanto porque não é um circuito muito simples), para quem tira fotos bonitas dos carros e para quem tem $$$ para poder ir assistir ao vivo o evento, lá mesmo. Acho que são as poucas vantagens dela.
Totalmente ruim, a corrida não foi. Mas também não foi a melhor do ano...

O que interessa por enquanto, já que a etapa Cingapura "findou-se", é chegar no Japão, decidir o campeonato, e esperar a briga do vice.
Quantos pontos mínimos vc precisa marcar no GP do Japão, Vettel?


Então tá certo! É no merecido dedão que coroamos o bicampeonato, no Japão. Vejamos... ^^
Abraços afáveis!

Comentários

Ron Groo disse…
Belo texto Manu, mas senti falta da música?
Ce gosta do Slipknot?
Manu disse…
Sim Groo, aprendi a gostar de Slipknot a poucos anos. Queria ter ido no Rock in Rio, mas não deu...

Abs!

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