Cingapura vem aí, olê, olê, olá... E vamos ao assunto: Kimi de volta??

Percebem que tive pouquíssimo tempo essa semana? Desculpem.
Decidi que essa sexta é um bom dia para abrir debate sobre uma "fofoca" da semana antes de dar a largada de Cingapura.

Sobre o circuito, falarei amanhã. Sobre a hegemonia de Vettel, também falarei amanhã... Sobre a possibilidade do mesmo vencer logo nesse domingo... também!
Lá vou eu escrever sobre uma coisa que eu não estava muito afim de que surgisse, mas justificarei tim-tim por tim-tim do meu desconforto e apresentação de opinião.


Eis os rumores de um retorno de Kimi Räikkönen à F1, e ainda à Williams. Como fã o que pensei quando li as primeiras notícias sobre era de que se tratava de um simples e chato boato. A coisa foi tomando grandes proporções, confirmaram que ele visitou a Williams, mas continuei pensando de que era bobagem, e que a visita de Kimi não tinha (e creio não ter) nada a ver com uma suporta volta à F1 e sim com o departamento de carros esportivos em função da parceria com a Jaguar...
O seu empresário, Steve Robertson, disse que o finlandês não está negociando com nenhuma equipe de F1 no momento. Mesmo assim as citações acima não pareceram suficientes para que deixassem morrer o assunto. Insistem que ele está querendo voltar, que ele tem negociado com a Williams e o assunto aqui no Brasil virou "hit" porque "O" do Rubinho está em jogo.
Como fã,  não aceito a volta de Kimi na Williams. Não quero.
Antes de jogarem tomates podres em mim, respondo que não é porque é a Williams, não é porque ela está numa má fase que não acho que mereçam tentar com um piloto mais decente no elenco.
Não por isso, jamais seria.
Mas mesmo que fosse um retorno à F1, em qualquer equipe, mesmo a Red Bull da qual é patrocinado, e tendo um carro perfeitão como desse ano para 2012, mesmo assim diria que não aceito.
É preciso entender que seu tempo por lá, já foi. A F1 não aproveitou de Kimi o tempo que lá esteve. Saiu, como papel velho jogado numa lata de lixo. Chovendo críticas nas costas como nos 9 anos que passou pela categoria. Tudo era motivo para prestar mais atenção na sua personalidade fria e no seu gosto por vodca do que necessariamente pelo seu lado profissional, ou humano. Cansei de ver piadas sobre vodca e festas. Uma, duas, três vezes brincar dentro de um contexto, vai lá. Mas mesmo quando não era assunto de pauta lá vinha alguém para falar sobre isso como se realmetne importasse, como se realmente afetasse, como se quem fosse a fã e gostasse da vida pessoal do cara fosse essa pessoa e não eu, por exemplo.
Bom, cada um, cada um. Fato é que Kimi nunca conseguiu aderir aos moldes da F1, nunca foi moldado por patrocinadores, por equipe ou por seja lá o que for. Foi o mesmo cara com espinha na cara que estreou na Sauber em 2001 e só com o rosto mais limpo e poucas mudanças faciais deu "au revoir" ou "näkemiin" para a categoria em 2009, exatamente como entrou.
Voltar vai render muito mais críticas do que antes. Vai ser praticamente impossível achar uma boa alma que vai dizer algo sensato sobre ele. Eu não preciso dizer nada, tem muito profissional do ramo jornalístico que deveria estar no asilo ou ganhando prêmios de puxa-saco do ano, do que necessariamente fazendo comentários por aí nos principais canais de notícia. Pobre de nós blogueiros que muitas vezes temos mais senso que tais e no mínimo recebemos 3 ou 4 comentários por dia de postagem.
Longe de mim querer tomar o posto de alguns. Me contento em evitar de ler tudo que escrevem e ouvir o que dizem. Por isso como admiradora de Kimi, não acho descente a volta à F1. Se com Michael Schumacher, heptacampeão, fazem todo o rebuliço que fazem aqui e acolá, o que sobraria para o mais indesejado finlandês frio e anti-social?
Fora isso, WRC parece  e é muito mais divertido.
No Brasil, o oba-oba é porque se trata de botar a perigo o cargo de alta estimativa, grande chance e sonho de Rubens Barrichello. O próprio está morrendo de medo de perder para o finlandês, louco da vida dizendo que não tem cabimento a saída dele para a entrada de Räikkönen.
Eu quero que Rubinho esteja certo em não ter cabimento a troca dele pelo outro. Mas que Rubinho precisa por os pés no chão de que já deu o que tinha que dar, isso ele precisa.
Quem sou eu para dizer quando alguém deve abandonar o barco?! Eu sou aquela que aceitou a saída de Räikkönen prematura e injustiçadamente em 2009. E é por essa razão que defendo para todos, que chega um ponto que é bom virar o disco, mudar o tom, dançar outra música.
Para a Williams seria até razoável ter Kimi na equipe. Algumas reportagens apontam a BBC como fonte afirmativa de que o finlandês está com um pé dentro da equipe, faltando acertar questões salariais. A Williams estaria planejando a contratação para atrais investidores. O que não há nenhuma surpresa quanto a esse raciocínio.
Digo quem Kimi é uma escolha razoável porque se escrever excelente, considerarão que sou suspeita para dizer isso. Mas o que a equipe precisa é de investimentos e sangue novo, isso qualquer louco sabe. Esse discurso da experiência não cabe em Rubinho. Se assim fosse, a Brawn teria vencido o campeonato em 2009 com ele e não com Jenson Button! Ele teve o disparate de perder o vice para Sebastian Vettel naquele ano.
É complicado, acho que já deu, ele fez um trabalho legal e pronto, seguimos adiante, nem que seja na Stock Car.
Mas essa discussão é correr atrás do rabo. Rubinho quer correr ano que vem e afirma que volta de Kimi é boato. Não boato, mas uma interpretação errada da visita do mesmo à Williams, digo eu e creio piamente que Kimi não volta à F1 nem que seja para vai vender algodão-doce na praça do senado em Helsinque:


... Claro que é brincadeira, mas não creio no seu retorno tão já. Tanto não creio, quanto não quero. Se ele sentasse aqui do meu lado e perguntasse "E aí?" Eu diria: "Permaneça pelo menos no WRC, e se quizer fazer outra coisa, seja feliz! Mas evite F1."
Pois tenho certeza que é isso que vale a pena, fazer o que quer. E também tenho certeza que ultimamente, elouquecer no rali é muito mais divertido, sem imprensa perturbando todo tempo, ou uma massa de críticos pseudo-especializados dando pitacos absurdos.
E se sei falar abobrinha tanto quanto alguns jornalistas que querem vender notícia, invento aqui que conheço bem o finlandês, e ele não é do tipo que escolhe a estrada da fama e grana só para aparecer. Ele parece muito mais simples que isso. E espero mesmo que eu esteje certa sobre essa imaginação minha.

E vcs, o que acham?
Abraços afáveis!

Comentários

Ron Groo disse…
Eu quero ele na Williams, já!

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