"N" coisas...


Oi pessoas!
Espero encontrar todos bem. ^^
Eu tinha preparado um tipo de postagem, mas decidi fazer outra um tanto diferente.

Vencendo a preguiça queria escrever algo que pensei semana passada.
Tem muita coisa acontecendo que afeta de tal forma que está passando a ficar sem graça.
Entrei de férias do meu curso de italiano e vou me dedicar a estudar música nas minhas férias da faculdade. Até aí tudo beleza.

Fiquei semanas a fio chateada em meu maior passatempo - ouvir música. Não tinha nada novo, e tudo que eu procurava ouvir eu já estava "enjoada". Faz umas boas semanas que fico sentada olhando meus cds sem saber o que tenho realmente vontade de ouvir.
A faculdade me esgotou. Não fiz nada que me deixasse cansada mesmo, mas mudanças bruscas de trabalhos (que ficaram o dobro mais "trabalhosos") e comentários medíocres de colegas meus, me chatearam. Eles "colam" nas provas direto, eu faço minha parte e ainda ouço desaforo?! Que beleza! Injustiças às pencas. Alunos de faculdades particulares andam com mais direitos do que aqueles que ralaram na federal (meu caso).

As coisas banais: música não me deixará mais relaxada enquanto eu não encontrar coisas novas para ouvir. As férias (que começarão dia 11) me empolgaram: agora posso ler o que eu quizer quando eu quizer. Mas não posso viajar, pois minhas irmãs não estarão de férias também.
Daí vou arrumar coisas para fazer e não ficar a toa. Minhas aulas de guitarra serão sumariamente bem estudadas a partir do dia 11. Quero ver resultados, e logo.

Meu time no futebol me deu tanto desgosto que nego a falar do assunto com amigos. Principalmente, os corinthianos. Futebol sempre foi uma tristeza, uma lambança atrás da outra. Não sei porque não fui feminina o suficiente para aceitar que nos meus gens há o fato de que mulher não combina com futebol. Não combino mesmo e estou passando a detestar, cada dia mais.

A Fórmula 1 sempre foi meu esporte favorito. Desde 2007 não tenho emoções de felicidade com a categoria. O que tenho desde que começou a temporada de 2008? Desgosto.
Já em 2007 não foi flores. As coisas ocorridas com a Mclaren me deixaram muito decepcionada com a equipe. A exaltação do grandioso piloto Lewis Hamilton, me pareceu desnecessária. Fiquei ilhada, isolada com essa opinião minha, sendo muitas vezes chamada de ignorante. Em 2008 quando aprendi a admirar Fernando Alonso pelo profissional que é, tenho que ver a imprensa e mais outros que se dizem "especialistas" falarem como se convivessem com o cara a mil anos, o retratando muitas vezes com palavras que não podem provar que fazem parte de sua índole. Injustiça e opinião ficam misturadas no mesmo caldeirão. E a ética é deixada de lado, chateando quem lê e gosta de F1.

2007 não foi de todo ruim. Kimi Räikkönen venceu porque mereceu. Era uma dívida paga pelos dois vices. Minha torcida valeu de algo.
Kimi, que nunca foi demitido de nenhuma das equipes que passou, nunca teve problemas horrendos com ninguém da F1, e entre outras coisas é sempre mal falado mais do que é bem retratado. Pela imprensa, pelos comentaristas, pelos dor-de-cotovelo de plantão, é só chuva de críticas. Apelidos e brincadeiras são normais, ao meu ver. Posso até usá-los as vezes, mas daí tornar isso praxe, me deixa chateada. Algo como: "se fosse com seu parente ou com você mesmo, será que aceitaria tais denominações?" Óbvio que não! Aí que está. Acho que descência cabe em qualquer lugar. Assim como críticas construtivas, mas as desnecessárias com ofensas... Eu não temo em dizer: nunca! Para quê? Façamos críticas normais, só para garantir um bom lugar no céu! (Bricnadeira, claro!)
E eu leio qualquer site e jornal que possa ter algo sobre F1. E cada dia me revolto com tudo que por lá acontece. Mudança de regras, presidente da FIA, Max Mosley em polêmicas ou enchendo o saco, exaltando seu ego ferido. Ferrari aprontando e "desaprontando" com seus pilotos e isso dando pano para manga para os Massas-fãs de plantão falarem horrores da administração da equipe e do Kimi (o "bêbado que não ajuda em nada"...). Com razão ou não, fato é que reclamar e botar culpa não adianta. Tem é que resolver e cobrar isso na medida do possível, e entender que há mais coisas nessa vida que nossa vã filosofia. Ser fã é uma coisa, ser cego é outra! E assim vai... e a F1 vai morrendo para mim.

Esse ano cheguei no meu limite, como no futebol. Não encontro forças para levantar e ver as corridas. O que me faz ainda sentar a frente da tv é saber que há novas carinhas no pódio, comprovando a minha teoria de que se são pilotos da F1 são todos talentosos de forma igual. Dê um carro eficiente e idêntico a todos e perceberão que todos que manejarem bem terão seu lugar nos primeiros. Jenson Button para mim é a prova concreta disso. Quem era ele até ano passado? Nem sequer gastariam linhas para criticá-lo. Era irrelevante! E hoje, ele tendo o carro de acordo com seu talento, mostra a que veio, e porque é piloto da melhor categoria de automobilismo que existe. Pode não ser o melhor do mundo, mas pode superar limites e se tornar um deles. Quem pode falar contra isso?
Ele, é a prova que não se pode falar mal de Kovalainens, Heidfelds, Trullis, Glocks... Todos eles estão lá por um fato: superação de limites. E todos foram escolhidos a estar lá porque podem fazer isso, se tiverem motor, principalmente.
E lá vem mais injustiça: Fernando Alonso não sabe "guiar"("massitas" de plantão, falar "guiar" é errado, viu?) um carro ruim. E pergunto a esses que dizem isso: Felipe Massa daria conta? O mesmo acontece com Heikki Kovalainen, para mim, é pisado pela McLaren de forma massacrante. Ele não é essa mediocridade como piloto que a gente vê. Se é, como ele estaria na F1?
E Lewis não é um fenômeno, porque se não ele contornaria mesmo com dificuldade, teria a mínima vontade de evoluir com um carro mediano. O que explica o rendimento aquém se ele é fenomenal? Oras, para fenômenos não há carro que seja barreira...

E me lembro do ano passado a crítica sobre o Timo Glock, em visível problema com pneu, acabou dando o título ao Hamilton, sem saber. E lá no orkut se encontra várias comunidades de afronta ao Glock, como se esse fosse necessariamente o causador da derrota de Felipe Massa.
A inconsequência do ser humano me leva a crer que não temos mais solução.

Ídolo pop, Michael Jackson morreu. E ontem no programa "Descarga" da MTV, apresentado pelo Marcos Mion, ele disse coisas que realmente demorou para que alguém falasse na tv. Ontem foi o funeral, uma homenagem bonita, que penso eu que deveria ter sido feita quando ele estava vivo, e todas as tvs do mundo pararam para transmitir. Bonito! Lindo! Mas daí começam as piadas, os comentários maldosos, as acusações... E Mion disse: ninguém pensa na cabeça das crianças, filhos de Michael. E não pensam mesmo. O que elas vêem na tv são comentários sobre o lado polêmico do pai. Ainda ouvem que não são filhos legítimos daquele que os criou. E ninguém percebe que Michael era perturbado (se é que era mesmo) por seus traumas de infância. O que será dessas crianças? E o pai (e a família, de forma direta ou indireta) de Michael que o deixou ficar doente assim, colocam a cabeça no travisseiro e dormem sem que a consciência surja? Amigos, que se dizem amigos, mas nenhum ajudou no momento que pode estar precisando e agora vem a imprensa falar de quanto Michael era incrível?
Acho que ele morreu e era quase todo o momento um cara infeliz. E nisso acho que qualquer coisa sobre ele deveria ser apagada e suas músicas como forma de eternidade simbólica permanecer entre nós. Gostando ou não, mas respeitando. Ele já sofreu o bastante e é hora de deixa-lo descansar.
E qual lucro teria para imprensa isso? E os "papa-defuntos" que adoram uma fofoca das celebridades, como ficam?

É, estou infeliz com muita coisa. Revoltada não, mas chateada muito. Sem vontade para muita coisa, sem esperança em tudo.
As pessoas perderam o filtro, a descência, a ética. E pensar que tem muito mais coisa que chateia nesse mundo... Políticos, a intolerância dos povos, a pobresa que é encarada como invisível pelos ricos. E eu espero que eu não cometa os erros que muitos cometem com meu comentários aqui no blog. Pois esperar que as coisas mudem...

"Heal the world
Make it a better place
For you and for me
And the entire human race" (Heal The World - Michael Jackson)

Abraços a todos!
*Volto em breve com postagem sobre um filme, a pedido do "Latueiro". ^^

Comentários

Puxa Manu!!!Se eu tivesse escrito este seu texto não seria tão perfeito!!! Concordo com tudo o que você disse, principalmente com o assunto F-1, em especial Kimi. Também estou muito desanimada com tudo Manu, perdi a crença nos homens e na possibilidade que eles têm de fazer o bem.
Esperança é uma palavra riscada do meu dicionário há tempos.

bjs querida e parabéns pelo excelente post!

Ludy
Manu disse…
Obrigada Ludy! Eu realmente andei "p" da vida com muita coisa e cada dia as coisas complicam mais. Era uma necessidade um post como esse.

Bju grande!^^

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