Notas ácidas (ou não) da F1 (4)

A quarta edição de notas ácidas deverá ser não só pontual como também, direta - ou preciso pensar em outro título que não envolva a palavra "notas".... 

Nota 1:

Depois de um enfadonho GP na Espanha, iríamos curtir - em uma semana - uma corrida na Bélgica. Caso não saibam, se existe alguém que se empolga completamente com um GP em meio a tantos no calendário da F1, essa sou eu e o circuito é o de Spa-Francorchamps. 

Não que eu chegue ao ponto de excluir da minha vida aqueles que não gostam de Spa, mas confesso que eu reviro os olhos quando alguém fala que gosta do circuito barenita, por exemplo. Mas gosto é gosto, e esse não é a pauta da nota. Eu gosto muito de Spa, é meu circuito favorito, porém, faz algum tempo que ele não me dá alegrias supremas. Nos últimos dois anos, foram episódios ok. Gostei inclusive de voltar a usar a frase "só os bons vencem em Spa". Mas olhando outros anos, sobretudo 2017 e 2015 (por favor, não me lembrem de 2008 se não eu paro o assunto aqui...), dá para esperar que nem Spa vá tirar o fôlego da gente nesse (estranho) 2020?

Resposta: Dá sim. Pois é bem possível que seja bem mais ou menos já que a previsibilidade é a tônica da temporada.


Nota 2:

Antes de partir para Spa propriamente, um aspecto pós Espanha ficou meio mal comentado por aqui.

Lewis Hamilton. Passeou no circuito espanhol. Se tivesse com uma das mãos amarradas nas costas, teria colocado mais dificuld... Não. Teria dado no mesmo: em vitória. 

Não dá para dizer o mesmo de Valtteri Bottas, que vê a chance de ser campeão nesse ano, escapar dos dedos. Se é por incapacidade ou por outros fatores, não saberemos. Está escrito e não tem borracha que apague: terminou a corrida atrás de Max Verstappen e também, à 6 pontos de desvantagem do holandês na tabela. Isso depõe contra.

Um terceiro lugar para o piloto da Mercedes não é bom, uma vez que - apesar de ser completamente diferente em vários pontos, sobretudo em termos de técnica e ligação com a equipe alemã -, surgem logo as comparações com o piloto das quais ele ocupou a vaga, chamado Nico Rosberg. Com parte da equipe empenhada pelo "Britney" - que era sempre muito simpático com seus mecânicos - ele teve a chance em 2016 de ser campeão mundial (por quatro pontos, superou o protegido da equipe) e aproveitou o minuto de bobeira daqueles que achavam que estava tudo bem deixar os caras disputarem entre si. O Bottas não vai ter essa colher de chá da Mercedes tão já.

A justificativa, talvez plausível, do finlandês sobre o GP da Espanha não ter sido um resultado satisfatório (que era pelo menos, estar próximo ao companheiro), foi que a largada acabou atrapalhando muito a sua recuperação. Ou isso, ou de fato, Verstappen foi muito superior. Não há nada de mais em trazer as duas possibilidades como resposta única.

A questão que precisa ser dita é que campeonatos são perdidos assim, por pequenos detalhes que escapam da compreensão ou possibilidades dos pilotos. Diante de um perfeito equipamento como é o carro da Mercedes, soa incompetência pura e simples de Bottas. Mas em se tratando de Hamilton como rival direto, e contando com a sorte da *pleura* que esse inglês tem, infortúnios como esse diminuem a possibilidade de ver o nosso Padeiro/Bichinho de Goiaba ganhando o campeonato de 2020. 

Nota 3:

Voltando ao Lewis; ele soltou um "impropério" depois do chato GP da Espanha. Disse que nem pilotos e nem fãs gostam de corridas cujo gerenciamento de pneus ditam o resultado. 

Caso ele não queira admitir, é bom lembrá-lo que gerenciamento de pneus faz parte da técnica de um piloto. Ser só rápido, não resolve muita coisa ou estaríamos vendo coisas bem diferentes na F1, hoje. 

De acordo com ele, "o povo gosta" é de corridas disputadas... E se ele quer nos ajudar nessa e oferecer disputas, é só dar isso aos fãs: que esqueça o gerenciamento de pneus, não fique abrindo rádio para dizer "Bono, my tyres are gone" e parta para as disputas com o adversário à frente dele!... 


Ah, esqueci!! Que idiota sou!! Ele vai disputar posição com quem? Com os retardatários (que têm, pelo regulamento, abrir de qualquer jeito)? Então, só sobrou o vento. E que eu saiba, "Gaia" não é nome de equipe da F1.

A questão dos pneus bolhudos nessas três últimas corridas é muito mais por uma questão climática do que por um problema de equilíbrio de carro, até porque se fosse, não era o caso da Mercedes "sofrer" com isso. De qualquer modo, na primeira corrida de Silverstone foi um momento em que Bottas e Sainz pagaram caro por estarem usando os pneus mais voltas do que foi estipulado pela Pirelli. Estavam com a vida útil no finalzinho e não aguentaram. Hamilton ainda foi sortudo em ter cruzado a linha de chegada em primeiro. Na segunda corrida por lá, Lewis ainda duvidou da capacidade da Red Bull e do Verstappen sobre os pneus e depois da Espanha computa 132 pontos, 37 a mais que o adversário e vem com essa? E joga para a gente - fãs - a dizer que não é legal de assistir?

Vou concordar com ele. Sim, queremos disputas. E ele pode fazer isso - basta não se preocupar com desgastes de pneus, nem com a estratégia da equipe, e não fazer nenhum esforço, nada, para largar em primeiro, já em Spa. Que tal?

Fãs do Big Lewis que me perdoem, mas preciso perguntar: como vocês aguentam?

Nota 4:

A Williams foi vendida a um grupo americano. É essa a nota. Não tenho muito o que dizer, apenas que é meio esquisito perder de vista a tradição de nome da equipe... 

Nota 5:

E depois de uma semana em que nada de muito empolgante surgia, veio a race week e nos animamos porque era Spa.

Um adendo importante: aquele "modo festa", ou seja, os diversos modos acionados nos motores entre a classificação e a corrida estariam proibidos. Na Bélgica, equipes como a Mercedes não poderia usar a uma potência extra que adicionam à unidade usualmente no final do treino classificatório e isso poderia ser interessante.

Como o pessoal da Ferrari deixou claro, isso não mudaria em nada, já que eles não tinha o "modo festa". Eu fui incrédula, mesmo, não pesando na Ferrari. Para mim era balela e conversa fiada.

De todo modo, ainda precisávamos ver se ia mudar alguma coisa ou não. Era como a história da durabilidade dos pneus em altas temperaturas nas corridas anteriores. Ou a chuva, na Espanha. Podia ser bom, podia ser absolutamente nada.

Pois alguns dias depois, olha que belezinha: a proibição foi adiada para o GP da Itália, no próximo fim de semana, e não nesse. 

Nota 6:

Felipe Massa foi consultado para opinar sobre o retorno da pista da Turquia ao calendário da F1. Importante! A notícia, bacana, veio com mais dois pormenores: ela encaminha com uma dupla de corridas no Bahrein. Repetir Spa, ninguém quer, né?...

Massa se diz feliz com retorno da Turquia e a vê como melhor pista entre as modernas. 

Sabem porque eu gosto de Spa? Porque é a pista em que o Kimi Raikkonen mais venceu e é um dos reis circuito, perdendo só para o Michael Schumacher - que tem seis vitórias. 

Tosco, né? Mas olhem, Kimi me fez amar o circuito e gostar de cada pedacinho dele. Me deixem! Vão dizer que super maneiro o fato do Massa achar o circuito turco o melhor entre as modernas? Ah...

Nota 7:

Kimi Räikkönen e Daniel Ricciardo acreditam que Sebastian Vettel dará a volta por cima na crise que tem enfrentado na Ferrari.

Kimi foi enfático, dizendo entrelinhas como é trabalhar com a Ferrari e disse que a imprensa piora muito, mas ele acredita que essa pressão externa não afeta negativamente o trabalho de Vettel. 

No fim das contas, ele naturaliza um pouco a situação do ex companheiro dizendo que acontece e que é preciso saber reverter. 

Ainda que ame de paixão o Kimi, nem ele passou pelo disparate de ser praticamente despedido da Ferrari, como Vettel. Ele foi dispensando, sempre com um tipo de garantia - fosse monetária como na primeira vez, fosse a vaga da Alfa Romeo, como é agora.

Já Ricciardo apelou para o talento de Vettel, sua paixão pela F1 e capacidade de resolver o problema. Porém, o australiano feliz esclarece algo que parece preponderante: Vettel só fica na F1 se puder mostrar alto nível. 

Ambos, Kimi e Ric falam o mesmo: Vettel é capaz de dar a volta por cima e pronto. Mas nenhum deles tece elogios tão diferentes do que Lewis tem feito, recentemente. Dá para sentir que eles são menos  forçosamente diplomáticos do que o heptacampeão, mas ainda assim, as críticas são muito piores e ganham muito mais destaque do que as falas desses três sobre Vettel. 

Nota 8:

Faço uma pergunta: ex pilotos são melhores quando calados? 

Na maior parte dos casos, eu diria que sim. Os que mal pisaram fora da F1, já falaram tantas coisas bobas, que sinceramente, perderam a graça - se é que tinham alguma.

Não foi o caso de Jenson Button. Recentemente ele foi um dos únicos que pontuou elogios ao "desempregado" Vettel. Disse, em mais de uma oportunidade, que Vettel não "desaprendeu a correr". Mesmo que alguns bons entendedores digam que ele precisa é sumir do mapa, eles não estão sendo justos. Mas ninguém vai esperar que eles admitam isso.

Outro ex piloto que apareceu e foi nessa linha do Button foi o meiguinho Gerard Berger. Detonou a Ferrari - que joga descaradamente a culpa no Vettel - e também os críticos atribuem a um "esquecimento de pilotagem" - o que não é verdade. 

Berger lançou declarações boas (para quem não leu, cliquem aqui numa matéria sobre isso) em relação a situação do tetracampeão, mas falar coisas óbvias não dá ibope - a não ser que saia da boca de Lewis Hamilton.

Nota 9:

Não é só o "modo festa" que vai ficar para depois. O futuro de Vettel, que todos diziam que seria confirmado nesse fim de semana, também não vai "rolar".

Mal chegou na Bélgica e ele mesmo já sinalizou que não tem nenhuma novidade à esse respeito - sobre ter assinado contratos ou não para o ano que vem. Parecia alegre para quem não tem emprego mais, e pode só estar deixando todo mundo mais e mais ansioso. No entanto, ele pode já saber de algo e por uma questão desconhecida, ainda não quer ou pode revelar. 


Isso acabou colocando uma pedrinha bem pesada na expectativa e na certeza de quem dizia que ele estava com contrato assinado com a Racing Point - futura Aston Martin. Essa história teve muitos indícios que alguns comentamos aqui (mas outros nem tanto). De qualquer modo davam como certa a ida do piloto para essa equipe em 2021. O lance é que, está em suspenso, e indica até que nem se concretize.

Porque digo isso? Sérgio Pérez disse que não está negociando com nenhuma outra equipe e acredita que ficará na Racing Point no ano seguinte. Pérez foi o "empecilho" das semanas anteriores para o anúncio da equipe sobre Vettel em 2021, já que ele tinha testado positivo para Covid-19. Na Espanha, Checo correu e projetaram para o próximo GP o tal aviso de contrato assinado. 

Isso, somado ao impasse de que o dono da equipe é o pai do Lance Stroll, o ocupante do outro cockpit faz crescer a ideia de que Vettel pode deixar a F1 para todo sempre já que duvida-se que ele tenha vaga em outra equipe - competitiva. 

A Red Bull voltou a "fechar as portas". A próxima vai ser a Mercedes. No meio do caminho, vai ter gente afirmando que ele não termina nem a temporada. 

E vamos ficar nesse círculo por um tempo ainda...

Nota 10: 

Deixando a gente no vácuo, Räikkönen - outro que suplicam pela aposentadoria para deixar o cockpit para outro "jovem" (patético, mas tudo bem...) ocupar a vaga - não tem respostas sobre o seu 2021. 

De acordo com os sabichões de plantão, o que não falta são motivos para ele deixar a F1 para todo sempre - e a idade, é só um deles. Um dos pontos, eu como fã do Iceman,  achei que seria preponderante: a família. Ele disse que de fato, não decidiu nada a respeito do futuro e quando o fizer, será a decisão mais correta encontrada por ele. E sim, a questão da família pesará na escolha. 

Não citou idade, não citou motivação. Seus pesos serão outros. 

Nota 11: 

Nesta semana, uma nova onda de protestos contra a injustiça racial nos EUA. Não que o "Black Lives Matter" tivesse cessado. Como dizia Stokely Carmichael: a luta é eterna, a mobilização é passageira. Há que se lutar o tempo todo, se quiser fazer a diferença.

Essas circunstâncias reacenderam espaço na mídia no último domingo, quando Jacob Blake foi baleado por um policial em Kenosha, no estado de Wisconsin. 

Partidas na NBA, WNBA, Major League Baseball e Major League Soccer foram adiadas na quarta-feira após boicotes, desencadeados pela equipe de basquete Milwaukee Bucks se recusando a deixar seu vestiário. A tenista Naomi Osaka também protestou e desistiu de um grande torneio em Nova York marcado para quinta-feira.

Li por aí: "não se espantem se Lewis Hamilton fizer o mesmo". 

Eu duvidei. Desculpem, mas duvidei mesmo. Já deu para entender que o seu limite é fazer o protesto ajoelhando e falando algumas coisas com a imprensa, postagens no Instagram e algumas puxadas de orelha dos colegas de profissão.

Hoje, li no Motorsport Brasil que Lewis estava ciente os boicotes e achava incrível o apoio até de comentaristas aos jogadores. Mas lançou o básico: "Mas isso é na América, e eu não sei se realmente se eu fizer alguma coisa aqui terá algum efeito particular. Estamos na Bélgica, não estamos nos Estados Unidos."

Ele ainda "vai ver" o que pode ser feito de mobilização no GP deste fim de semana... 

Como disse, não vai ser nada diverso do que a ajoelhada e as camisetas, no pré-race. É o que dá para fazer já que ele não quer agir de outra forma. Não digo boicotar (porque isso é fácil exigir, pelo menos da minha parte, que não torce por ele), mas fazer algumas palestras e empenhar em algumas outras formas de divulgação da luta, seria mais expressivo.

Já disse isso e não vou voltar no assunto. Não adianta bulhufas, mas concordo com a premissa de que a mobilização é legal, mas momentânea. Ela não dá conta do macro. Uma hora, Lewis deixa cair a ficha para esse caso (ou não...).

Nota 12:

No fim da tarde de ontem, todos nós ficamos sabendo que os canais Globo (nem o canal aberto, nem fechado) renovaram contrato para transmitirem a F1, de 2021 em diante.

Mesmo com uma audiência grande nas últimas duas corridas, a emissora não renovou contrato e isso parece muito mais complexo do que se pensa.

Obviamente há aqueles que não ligam, mas a popularidade do esporte cairá muito e não só isso é um viés problemático: o novo público, que caiu nas graças da categoria recentemente - e que já pegaram a má fase da pouca cobertura da emissora com relação à F1, pode até dar os seus pulos e assinar o Streaming da F1TV. Mas aquele pessoal mais tradicional, ou eu mesma, que já passo dos 30 e prefiro só apertar o 'power' da TV no domingo de manhã, vai abandonar aos poucos a tradição de assistir às corridas nesse dia. Para piorar ainda mais: nem todo mundo está nadando na grana para assinar um canal de streaming.

É uma situação triste. Espero que o melhor nesse caso, esteja à nosso alcance para o ano que vem.  

Abraços afáveis!

Comentários

Robson Santos disse…
Oi Manu, tudo bem?

As notas sao o maximo!

Posso citar uma coisa?

Pois bem: nem todos leem/falam ingles.


sei que deve dar um trabalho enorme buscar esses gifs que ilustram tao bem seus posts, mas as legendas podiam estar escritas em nossa lingua, nao acha?

Osculos e amplexos
Carol Reis disse…
O Bottas é fraco. Para mim não tem mistério. Eu até vi dizerem no facebook: "Ah mas ele superou o Massa". Kkkkkk olha...andar mais rápido do que o Massa p mim é obrigação.

Sobre esses comentários sobre o Vettel de outros pilotos, eu só escuto mesmo os dos pilotos aposentados por causa da sinceridade, por mais que só saia bobagem. Um piloto na ativa dificilmente vai ser sincero, dá problema. Mas gostei da resposta do Kimi pq dá p ver honestidade. Como eu sei q ele tá sendo honesto? Pq ele sai do discurso pronto, fala do cenário interno da Ferrari e conclui de maneira sóbria que dá p reverter, é uma resposta diferente das habituais que são as do tipo: "Oh, ele é um grande piloto, tenho certeza que pode fazer mais". O Ricciardo e o Hamilton disseram coisas nessas linhas, mas p Ricciardo eu dou o benefício da dúvida por ele ser natural quase sempre. O Hamilton é um fingido, qnd perguntarem a ele pq o Bottas tá muito atrás ele vai repetir a mesma coisa.

Ainda sobre Hamilton, nosso capitão planeta, ele deixa claro mais uma vez sua hipocrisia e seu uso de causas sociais p ganhar mídia. Agora que tem atleta grande boicotando competições, ele vem com um discursinho de "ah, mas lá é na América. Não sei como isso ajudaria aqui na Europa", mas há dois meses ele não hesitou em sugerir que os outros pilotos eram racistas só porque não fizeram post por causa de algo que aconteceu em outro continente.

E outra, os pilotos que não querem se ajoelhar são racistas, mas ele se dá ao direito de não boicotar uma corrida. Ou seja, "os outros devem se manifestar pq EU quero e do jeito q EU disser ou são racistas, mas eu tenho o direito de decidir como me manifesto". Olha... quando eu acho q esse sujeito não dá p ficar mais desagradável ainda, ele vai e mostra que sim.

Ganhar like e boa mídia é ótimo demais né Lewis, mas participar do boicote e perder uma corrida ganha é pedir demais, né non. Nenhum like vale isso. Vai fazer um sinal de Wakanda Forever e tá bom demais. O Hamilton só vai fazer palestras, só vai investir tempo e recurso p ajudar jovens carentes se ele puder postar nas redes depois, fora isso não adianta.

Veja bem, eu não acho q ele seja obrigado a boicotar. Ele faz o q ele quiser. Só acho errado o Hamilton pensar que só ele tem o direito de agir como quiser sobre essas questões sociais. É uma prima-dona mesmo.
Manu disse…
Oi Robson!
Obrigada pelo toque. Foi um erro meu. Uma legenda nas fotos que não são no nosso idioma e uma descrição para deficientes visuais nas fotos, deve ser importante também. Valeu pelo toque!

Abraço!
Manu disse…
Carol:
O Bottas realmente deixa a desejar. Bastante. Ontem ele ainda afirmou na entrevista pós corrida que ele e Lewis tem o mesmo carro. Ele não sabe o quanto isso fica pior para ele?

Eu tbm vi esses comentários, que o Bottas superou o Massa... rsrsrs Só rindo, mesmo.
Há quem esteja também, sentido falta do Rosberg. Eles juram que Nico ia repetir o feito depois de 2016? Tá bom... Vão nessa...

Sobre o comentário do Kimi a respeito do Vettel é bem isso. Kimi relativiza, mas não deixa de ser direto ao ponto. E é isso que eu gosto no cara. Ser melodramático é cansativo.

Sobre o Hamilton, eu ensaiei um parágrafo que dissesse que ele era um hipócrita por exigir dos colegas que se ajoelhassem contra o racismo, e dava indiretas àqueles que deram a justificativa de não poderem rivalizar com a política do próprio país e ele não gostou e não aceitou.
Quando acontece mais um levante violento nos EUA, ele diz que a Bélgica não tem nada com isso?
Poxa. O cara tem todo apoio do mundo, mas dá umas bolas foras dessa? E não tem um infeliz para dizer o quanto isso soa desrespeitoso com a luta?

Mas não escrevi. Porque certas coisas a gente não diz. É proibido.

E ainda, o gesto do Wakanda Forever. ... Tão oportunista... Pobre Chadwick, se foi e ainda teve em sua morte uns aproveitadores destes. Mas deixa estar, se não daqui a pouco, torço contra porque sou "racista".
Fico no aguardo para que ele entenda que para a luta não cessar, não pode ser só mobilização para "inglês ver".

Abraços!!

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