Legendando fotos do GP do Canadá 2018

Eu sei, não escrevi a coluna do GP do Canadá. Mas convenhamos, eu não teria muito o que dizer. Uma corrida das quais mostra, incansavelmente, um acidente que poderia ter sido evitado, caso, uma das partes envolvidas soubesse o que está fazendo ali, é sinal claro e coeso de que estava muito, mas muito chata.
Fora isso, os três primeiros estiveram naquelas exatas posições na largada, firmaram os postos na bandeirada final. Peculiaridades desse fim de semana, além do incidente da largada entre Stroll e Hartley, foi Verstappen calmo, não se abatendo pela remota pressão de Hamilton e mais adiante, nem pelo companheiro de equipe, Ricciardo, que saiu de sua sexta posição do grid, para a quarta. 
Por alguma razão, de diversas naturezas, reais ou imaginárias, Kimi ficou com amargo sexto lugar, com mais da metade da corrida sem nenhuma chance de ultrapassar Hamilton. 
Esse último, por sua vez, é de uma "candura" tamanha, que disse logo após a corrida monótona, o seguinte: "Consegui chegar perto (de Ricciardo) e é só isso que dá para fazer com esses carros porcarias. Não tenho outra palavra." Porcarias de carros, essa "carroça" da Mercedes foi suficiente para que Bottas fosse o segundo colocado e não tivesse a mínima sensação que fosse, de ser pressionado por Verstappen, embora viesse forte. É bem legal essas declarações do inglês, pois demonstram uma instabilidade competitiva e uma falta de senso latente sobre a F1 atual, lugar que deveria ser sua segunda casa. Mostra algo que eu sempre soube: ele é um verdadeiro asno em termos técnicos. Em termos analíticos sobre a F1 de agora, nem acho ser tão ruim, basta ler os portais de notícias e "jornalistas" que cobrem a F1: todo mundo, até mesmo ex pilotos, insistem em comparar companheiros de equipe, achando que o desempenho de um deve ser o mesmo para o outro, e não levam, em nenhuma das circunstâncias, a política interna nas equipes (geralmente as grandes), nem mesmo, a identidade profissional de cada um que compõe a dupla de titulares. Os carros são, à critério, os mesmos. Adaptados à perfis dos pilotos. Mas os entendedores, insistem num travestido  comentário sagaz, do tipo "Vettel é preterido na Ferrari" ou "A equipe ferrou com o desempenho de Raikkonen". Tais estes, apenas à título de exemplo. 
Fortemente carregada de emoção, posso sair da minha caixinha e dizer: se há tanto esse jogo político, porque à duas corridas seguidas, o grande cara complicado e arrogante, Fernando Alonso, nem terminou a etapa com problemas? Digo para irem a qualquer portal e encontrarem o campeão de 2016, Nico Rosberg, adentrando no caminho capcioso da opinião e dizendo que nenhuma equipe quer Alonso por sua relação política. E ele está amargando um castigo justamente na equipe que foi o começo do fim da carreira dele, a 11 anos atrás... Ora. Para mim, não faz o menor sentido.
Então, quando Hamilton diz que o carro é uma porcaria, certamente foi, para ele. Dizer no plural não condiz nada além do que Bottas foi melhor que ele e o superou, partindo do pressuposto do carro igual. Nada mal para um segundo piloto, não é não? 

Vantagens desse GP monótono da volta 2 (após o acidente de Stroll-Hartley) até a 69 (com a bandeirada antes da hora da modelo convidada), foi poder perceber essa nuance: o diferencial da F1 não são carros, são pilotos, e nem sempre a gente tem um totalmente consistente, dada as desculpas. O retorno de um esperançoso Vettel à liderança (embora muita gente torça o nariz, ele mesmo não confiava no carro antes, mas pelo menos não usou em nenhuma corrida de críticas pesadas ou alertou para o trabalho mais eficaz de mecânicos, sentou e trabalhou pelo melhor), ver que Verstappen um pouco mais calmo tem tanto potencial quanto Ricciardo. 
E só. 

GP morno, é indicio de fotos mornas:

Não é só Hammy que tem cabelo esquisito. Nem Vettel.
Descoloriu as madeixas, né Hulk? Ultrapassado issaê...


***

Este era o humor pré GP. 
Engraçado que sempre falam que Vettel é falso, mimado e que só vence com o melhor carro.
Será que é simples assim?
Hamilton tem 33 anos. Vettel vai para 31. 
Vettel está com "mó" cara de idoso. Já Hamilton com uma bela cútis...

Quem será que vive numa "mamata"?

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Ericsson se escondeu discretamente, pois tinha um rasgo na calça do Leclerc


***

Kimi, vamos começar a torcer o rabicó aí porque as críticas pesadas já começaram. 
Já vi um montinho de desocupado falastrão requisitando e teorizando sobre sua aposentadoria. 
Os bolsos podem estar cheios, mas o saco também pode ficar.


***

"Onde estou?"
"O que tô fazendo? 
"Quero voltar para casa..."

"Ih."


"Já estou em casa!"


***

Digam o que for, mas essa cena simplesmente é a pior coisa da F1.
Não é a monotonia.
Não é a pouca ou falsa disputa.
Não são os tilkódromos.
É Fernando Alonso fora das competições. 


***

Bastou uma só vez ter "atrapalhado" Hamilton e jornalista já teimou em ficar torrando a paciência de Max


Pena que já está ocorrendo uma "poda" no menino. Estava tão empolgante. 
Afinal, ao menos, alguém estava ousando ser petulante...


***

Não tem como não se empolgar e beijar o troféu. 
Mas é sofrível saber que pode ser momento feliz só momentâneo


***

A modelo Winnie Harlow errou o momento da bandeirada. Os comissários abestados nem a avisaram que ainda não era o momento. Devem ter dado uma só informação: "quando você ver um carro vermelho, erga a bandeira". A moça saiu bandeirando desde o quinto lugar e ninguém avisou a coitada.


A transmissão estava tão alheia à corrida que perceberam a gafe meio tarde, e disseram que ela bandeirou para o Kimi, que estava em sexto. Na verdade, antes do Kimi chegar, ela já sacudia o pano quadriculado.


Que Kimi uma ova, gente! Ela bandeirou para o Hamilton que é dono do coração dela, bobinhos!* Estava no modo "foda-se, vou bandeirar para meu boy magia!"


*Escrevo assim, pois há algumas notícias que dão conta que Winnie e Hamilton tem, tiveram um relacionamento, ou são amigos com benefícios...


Abraços afáveis!

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