Semana F1 2017: Pilotos e Carros

Peço desculpas pelo sumiço. Ainda preciso de mais de 24 horas dos meus dias para fazer tudo que preciso. 

Começando as postagens já bem atrasadas sobre F1 2017, hoje, vamos aos "visus" dos carros (que já tá dando pano para manga) e os pilotos. 
Eu não acompanhei as datas de lançamentos dos carros (as datas são irrelevantes agora, certo?) e não comentarei ainda sobre como eles estão se virando no treinos. Na próxima postagem, certamente farei.
Começo pela campeã.

Mercedes:


De todos os carros, o da Mercedes foi apresentado rapidamente e sem degrais, bicos ou barbatanas estranhas. No lugar da barbatana, ele é mais alongado de forma sutil. As laterais, possuem espaços nas latarias. O bico também cai e se alonga de forma bem amena e leve.
Convenhamos: eles não precisam "inventar". Eles tem todo um apoio e um aparato interno que lhes garantirão tranquilidade na temporada. O resto das equipes é que tem que "correr atrás" de ajustes que possam ajudar no desempenho.
No quebrar dos ovos, se o carro é feio ou não, nunca encontro um maldito de um engenheiro que justifique aquele elemento extra dos carros: se é só aerodinâmica bizarra ou se trata de um adereço realmente eficaz. Na maioria dos casos, as reportagens sobre eles explicam superficialmente e a gente finge que compra a ideia ou simplesmente, critica.
Eu já parei de querer carro bonito. Quero ver é piloto sofrendo para ganhar corrida. 

Quanto aos pilotos, mantêm-se o 44, Lewis Hamilton, piloto número 1, o bem quisto e também o encrenca. Pagam uma fortuna para ele, mas não conseguem domar a criaturinha nem à base de dardos com calmante.
Nico Rosberg, espertíssimo, não esperou que eles fizessem cera com seu contrato e futuro na equipe. Muito menos esperou para ser sumariamente humilhado na tentativa de um bicampeonato. Largou todos na mão e abriu uma vaga, que até meados de janeiro, seria substituído pelo ego do Lewis.
Uma coisa realmente "desnecessaura" assim como esse meu último comentário, foi a negociação com a Williams para trazer Valtteri Bottas para substituir Nico. Mas falamos disso no próximo carro apresentado. Como já dá para ver, o segundo piloto (segundo mesmo) da Mercedes, ficou muito tempo em suspenso, a equipe enrolou dizendo que todos os pilotos procurou por eles... Marketing aqui e lá, fecharam com o "Bichinho de Goiaba", número 77. 
Pena. Bottas tinha futuro. Sendo novato nessa equipe, temo pelo trilho da carreira de agora em diante. Conselho: use a frieza finlandesa à seu favor, rapaz.

Williams:


Aproveitando o gancho deixado com o comentário sobre a Mercedes, chegamos à Williams. Branca, simples e bem feinha, o bico da Williams ainda traz um mini-nariz (para não dizer outra coisa). Há também uma barbatana bem acentuada. 
Com a aposentadoria de Felipe Massa anunciada ano passado em meados de setembro, ao fim da temporada foi anunciado que Lance Stroll substituiria o heroizinho brasileiro. Lance, usará o carro número 18, é canadense e parece que - se antes não sabiam nada sobre ele - agora, todo mundo tem um comentário pronto, dada as suas "investiduras" nos treinos que tem acontecido. 
Na minha humilde opinião, comentários como "o canadense dará trabalho à equipe" soa como um básico "ihuul, Massa vai superar um companheiro sem muito esforço, viva!!"
Massa? perguntaria aquele que caiu de paraquedas nesse humilde blog. Sim, Massa. Com a procura da Mercedes por Bottas, a inteligencia da equipe achou de bom grado propor retorno do Massa à categoria. Levando em consideração da equipe em não contratar um "novato", aviso que havia outras boas opções no mercado: Hulkenberg, ou até mesmo o outro Felipe, o Nars, para a vaga solta. Ambos já foram Williams, o que que custava? (Não sabemos.)
O que sabemos é que, toda aquele emoção e comoção pela aposentadoria do Massinha, foi anulada pela ambição e falta de senso do piloto, que aceitou a proposta. 
"Ah, mas Schumacher também fez isso..."... Contem os títulos do alemão aí nos dedos, que eu conto os do Massa aqui.
Certo?... Próximo!

Sauber:


Já que falei em escolhas duvidosas e em Nars, falo de Sauber. Com um carro bem bonito, de pintura legal, o narizinho da Sauber é mais largo, quase imperceptível. A barbatana preta ficou estranha, mas deve ter utilidade. Ou não. Ainda não entendi porque não pintá-la, como da Williams. Ficar melhor não ficaria. As laterais do carro também obedecem um desenho diferente do que já vimos até aqui.
De pilotos, mantiveram o pagante Marcus Ericsson, número 9. Dispensaram Nars, com direito à boas e más justificativas dos críticos de plantão, mas pouco podemos afirmar porque ele não teve cockpit nem lá, nem em nenhum outro lugar.
Optaram... Olha só!... Por Pascal Wehrlein, número 94, da finada Manor. 
Não sei se adianta termos achado a combinação da pintura azul, branco e dourado, legal. Pelo que se pode premeditar, não adianta nada!

Force India:


Aqui no carro da Force India muita coisa fez a gente ter expressão facial semelhante à essa:


Barbatana mais longa, ainda que da cor do carro, degrau no bico bem forçado e um nariz, que não tenho como colocar diminutivo. A sensação é que, queriam afunilar e não deu: fizeram aquelas dobrinhas laterais. Fora o degrau no começo que fica com cara de remendo...
Mas vá lá. Quando falei da Sauber, fiz um adendo à finada Manor para falar de Pascal. Pois bem, a finada Manor também "liberou" o Esteban Ocon, número 31 para eles, para a vaga deixada por Nico Hulkenberg.  Ocon substituiu algumas corridas de Rio Haryanto, nenhum dos dois marcaram pontos ou ficaram próximos disso.
A equipe escorrega apenas na metade: manteve Sergio Pérez, número 11, sendo o único mexicano na categoria dada a esnobada da Haas por Esteban Gutierrez.

Haas:

A Haas começou 2016 arrasando, quase sendo boa surpresa. Perdeu fôlego, mas ainda pode dar em algo. Vem 2017 com uma carga de experiência, sem espaço para a então desculpa de se tornar fundo de grid. Deixa isso para a Sauber. Com design mais legal, a pintura na barbatana ficou interessante e o bico, apesar do caimento abrupto, não é pior que o da Force India.
Mantém Roman Grosjean, número 8, o eterno Linguini na equipe, mas fez uma troca: sem Gutierrez, contrataram Kevin Magnussen - da Renault ano passado e reserva/segundo piloto da McLaren nos anos anteriores. Correndo pelo carro número 20, Kevin não usará mais macacão bananas de pijamas.
Se é uma decisão acertada, ainda não sabemos. 

Renault:


Com pintura até ok, a barbatana se faz presente, ainda que nem outdoor por ter várias propagandas, não há degrau, mas o bico é longo que nem da Mercedes e na ponta, o "nariz depois da plástica".
Ficaram na chance de substituir todos os dois de seus pilotos, contatando Hulkenberg ainda ano passado. Eis um dos pilotos mais injustiçados dessa F1. Se não um dos, arrisco dizer "o" mais injustiçado da F1 atual. Sim, vou deixar isso escrito aqui. É um tanto difícil definir se um piloto é ruim ou só fez contratos ruins, mas estou segura, que dentro de tanto tempo que acompanho a categoria, só Hulk me parece o tipo de piloto do segundo caso. Ele e Jarno Trulli. 
Agora, se Hulk está no carro 27, quem mais? Magnussen logo se assentou na Haas... E então a Renault optou por permanecer com Jolyon Palmer, carro número 30. 
Era preferível deixar Kevin e dispensar Palmer... Mas...

Falamos duas vezes do Magnussen: uma que ele foi para a Haas e outra que saiu da Renault. Antes de todas essas, ele era da McLaren.


McLaren:


McLaren. Laranja. Achava isso uma bobagem. Mas olhei bem e taí: o carro mais bonito do grid. Apesar da barbatana, umas guelras junto ai narizinho. Whatever, achei legal.
O carro da foto é de Fernando Alonso, o número 14. Queremos saber se pelo terceiro ano, a McLaren volta a ser alguma coisa além de piada. Estamos, pelo terceiro ano, repito, esperando que desencantem. Torcemos, durante dois anos, com dois pilotos campeões mundiais, que esse carro se desenvolvesse. Já passou do tempo de começar a calar umas bocas. 
Pormenor: agora, caminha para o terceiro ano com motor Honda, sem um dos seus campeões: Jenson Button relutou anunciar aposentadoria, mas quando o fez, aposentou mesmo. Novamente: campeão mundial, ele soube que ia parar e parou. E olha ironia: não foi homenageado e ovacionado como certas pessoas. Há coisas nos esportes que dá nos nervos dos fervorosos pela Santa Justiça.
Enfim, no lugar de Button, vem Stoffel Vandoorne, número 47. O moço substituiu Alonso uma vez, e pimba, já marcou pontos. Muita gente bota fé nele. 

Agora o bloco das imudáveis (pelo menos, por enquanto):

Toro Rosso:

A Toro Rosso apostou no azul mais claro que dos anos anteriores e o Bull prata ao invés de vermelho. O bico é um escorregador, mais ingrime que o da Mercedes, mas não tem narizinho, como a equipe campeão de 2016. Detalhe que a barbatana ajudou no desenho do búfalo, inclusive com espaço para a pintura do rabinho. Nice!
Pois bem: ano passado, era a dupla Carlos Sainz, 55 e Max Verstappen, 33. Depois de uma situação meio sem explicação, mas justificada depois das ações do próprio, Verstappen subiu à Red Bull e de lá caiu de volta Daniil Kvyat, número 26.
Aceitado de ambas as partes, Kvyat voltou, e ficou. Esse ano, divide o posto de piloto com o também "permanecido", Sainz Jr. Já o menino da discórdia "ame ou odeie", Verstappen...

Red Bull:


A Red Bull optou um carro meio fosco, mas obedecendo quase que as mesmas coisas das outras. Aqui, o Bull está com parte das pernas na barbatana, mais baixa e mais longa. O bico, também cai duramente, mas não seguem o nariz, fizeram uma boca de peixe no lugar.
Nos carros, o carismático Daniel Ricciardo, 3 e o Verstappen, 33. Para quem gosta de numerologia, já estaria falando que Max doidinho é duas vezes melhor que Ric... Vai de gosto e momento, como bem sabemos. Uma hora tudo é ótimo, outra hora tudo é desmedido.

Falando em desmedir coisas. Finiamo alla Ferrari:


Bico fino? Não. Nariz? Sim. Barbatana? Sim. Feia? Um pouco, pois é branca e destacada. A lateral perto dos retrovisores também é diferente. Mas tem mais coisa. Pelo que vi das fotos - e me corrijam se estou errada - é o único carro que tem aquelas asinhas no tipo da barbatana traseira. Wow.
Vermelha tomate, com muito branco e muita propaganda, tem mais detalhes laterais. 
Mas se beleza não se põe na mesa, se põe dentro dela - afinal é na Ferrari que deve ter as melhores cozinhas. (Pensaram que eu dizer outra coisa, não é? )
Guiada pelo 5 e pelo 7, Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen seguem na dupla que acharam que daria briga, mas só tem briga na cabeça de quem torce pelo Kimi, e na cabeça de quem torce pelo Seb. Na real, eles nem perdem sonos com as bobagens que acontecem na pista. (PS: Kimi está no segundo filho, e parece ser homem. Vettel está com duas meninas. Se fosse no passado, eu já arranjava casamento dessas crianças. Imaginem, um filho piloto de um Raikkonen com uma Vettel? )

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Abraços afáveis!

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