Realismo, ou não?

Oi!
Retorno a vcs com mais um texto sentimentalóide sobre F-1. E dessa vez, não diferente, falando de Kimi Räikkönen.
Por um acaso percebi esse vídeo no blog FKR. E...Assiti.
Eu não concordo com tudo que há de escrito nos slides desse vídeo. Mas muito nele poderia estar num texto meu.
E ele me deu muito o que pensar. Principalmente naquelas partes em que eu não escreveria.

Como fã, eu me pergunto se estou sendo piegas, se estou sendo besta ou no mínimo chata. Os realistas são mesmo muito citados como pessimistas. Mas da mesma forma que eu não encontro conforto na situação, também não encontro uma possibilidade feliz ao piloto da qual dediquei torcida nas manhãs de domingo. A situação é semelhante a outras. É como saber que sua banda favorita se desfez. Uma amizade que acabou por motivo banal. Uma decepção ao saber algo sobre alguém de sua família. Semelhante sim, mas para quem é fã, não menos revoltante, triste ou desconfortável.

Concordo que no fim vcs diriam que mulheres sempre encaram tudo com mais drama. E já diria Nietzsche, que condena as mulheres a um ceticismo precoce, porque "enquanto homens têm ideais, as mulheres só têm ilusões". Realismo por fim então é de um tipo bem particular. Principlamente no caso, onde a ingenuidade não exclui a dissimulação e até mesmo a hipocrisia. Eu tenho consciência disso.

Num texto que li recentemente, de Octavio Paz ele disse: "A hipocrisia que, se é um vício do caráter, também é uma tendência do pensamento, pois consiste na negação de todos aqueles aspectos da realidade que nos parecem desagradáveis, irracionais ou repugnantes".

Deixo a vcs o vídeo para que depois possam comentar, se puderem e se quizerem. Eu só não consigo ser imparcial ao falar disso. Definitivamente.

Abraços!