Abertura da F1 2020: Pilotos (parte III)

Depois da apresentação dos carros na segunda, pelo meu amigo Diogo, na terça e ontem, tivemos a parte 1 e 2 da apresentação dos pilotos dessa temporada de 2020 na F1. Quer ver essas postagens? Só rolar o cursor, ok?

Hoje, a tríade final, começando pela mais controversa equipe, que mesmo fazendo bobagens mais do que dando alegria aos seus torcedores, é aquela que sempre tem mais atenção do que todas as outras. 

FERRARI

Ficando em terceiro no ano passado por um misto de erros internos e de seus pilotos (cada um com sua carga de culpa equivalentes), a Ferrari acabou sendo uma das equipes que mais os adversários se preocupam, que a mídia fica mais em cima, mesmo precisando de umas ignoradas para tomarem vergonha na cara e honrem a fama e a tradição que possuem. 

Em 2019 um marco entre os seus representantes: Sebastian Vettel já massacrado por muitos, estava ainda mais sendo pisoteado pela mídia especializada - que sempre gostou do circo do massacre quando a figura pública encontra-se na crise. Sofreu também (sem saber por completo) os muitos sabichões anônimos, que aproveitaram a sua impotência para julgar sem dó. 
Considerado fraco e "mimado" perdeu a credibilidade mesmo sendo um piloto tetra campeão - títulos esse creditados à Adrian Newey e não ao talento do alemão. 
Ainda existem os fãs, e isso é um alento. Apoio nessas horas, são refrescantes para aquelas feridas aliviam a dor. 


De braços cruzados, Vettel manda o recado que não "se abre" para a crítica e vai lutar para ser feliz em 2020, mesmo que a Ferrari dê totais indícios de que Charles Leclerc é o seu preferido. A chance de Vettel talvez tenha passado. O que resta agora é tentar recobrar a dignidade, isso SE a Ferrari deixar. 
O que veremos na mídia é equipes dizendo que foram procuradas por Seb e os mandantes da Ferrari dirão que estão com ele, para o que der e vier. Estarão mais ainda, quando derem com os pezinhos em seu bumbum alemão. Da Ferrari, não espero menos. 
Vettel chegou em 2019 tendo que mostrar serviço ou perderia para um "novato". Parece tosco, mas foi isso que muita gente plantou nos portais de notícia, e um sem número de fãs (fãs?) colheu. 
Terminou em quinto lugar na tabela com 240 pontos. Atrás ainda do Leclerc, aquele monegasco bonitinho que vinha da Sauber e era sensação em 2018...

Apenas segundanista, Leclerc conquistou corações, mas também encheu os olhos dos tifosi. Trocaram o Kimi por ele e em 2019 ele mudou até fisicamente: era bonitinho, meiguinho, rosinha e de repente, estava com a barba por fazer, o cabelo desgrenhado e um olhar de fuzilar os outros quando as coisas iam mal. 
Cometeu erros, normal de um recém chegado em equipe grande. Tem uma pressão enorme sob os ombros - ser piloto da Ferrari é ser cobrado todo santo minuto. 
Ganhou o mundo dos italianos, com a vitória em Monza. Corrida muito bonita.  
Pintaram uma grande rixa entre ele e Vettel. Há respeito, mas não existe concessão. Nem deveria ter, por sinal. Mas a marca que eu vinha falando desde o começo de 2019, que Leclerc era prioridade na Scuderia, se esclareceu justo no GP italiano. 
Quem negou essa minha premissa, não admitirá que estava certa o tempo todo. But... Who cares?


Visivelmente mais maduro, Charles chega em 2020 tendo deixado para trás um quarto lugar, 264 pontos e banca para exigir mais do que Sebastian. Já começou bem: ele fica na equipe por mais 5 anos. Duas piscadinhas para quem curtiu!

RED BULL

Com propriedade, a Red Bull deixou que Versteppen se aproveitasse das falhas da Ferrari para se aproximar das Mercedes e ser terceiro no campeonato. A equipe teve, até no meio da temporada Pierre Gasly (que terminou o ano com 95 pontos e um sétimo lugar, mas na Toro Rosso). Substituído por Alexander Albon (da Toro Rosso) no GP da Bélgica, esse surpreendeu Helmut Markko a ponto de mantê-lo na equipe A: o mesmo fechou o ano com 92 pontos e um oitavo lugar. Só não marcou pontos no GP do Brasil, graças ao "gênio", Lewis Hamilton... #xingarnãoresolve


Albon foi bem, Gasly também, e nas poses, ficaram semelhantes. Mas a vida boa está garantida na Red Bull apenas para o holandês Max.

Turrão, cabeçudo, bocudo, afoito... O que quiser nomear. Admissível é que, Max tem talento. E ele protagonizou, com vitórias, as melhores corridas de 2019: Áustria, Alemanha e Brasil. Chegou à 278 pontos, e como disse acima, terminou o ano em terceiro - uma conquista equivalente a uma vitória pois, chegar nas Mercedes, parece um trabalho impossível, ainda para esse ano. Talvez isso mude em 2021. Mas eu escrevi TALVEZ!


Já dá para ver que quer sair e ir para a pista.  Recatado, ele fechou as vestimentas. Faz bem. Assim, só torço para ele não aparecer nos meus sonhos mais - como aconteceu antes do GP do Brasil, ano passado... Sonhar com esse cara durante uma noite inteira, num passeio de carro por umas fazendas não foi nada legal.


MERCEDES

Vou ser direta: Não dá para falar muito desses caras. Estamos todos, cansados de Mercedes.

O "capacho mor", Valtteri Bottas vira e mexe é uma pequena vergonha da Finlândia. Um país tão organizado, bonito, com um sistema educacional invejável e tá lá, o cara fazendo alguma coisa que justifique que o seu companheiro seja hegemônico. 


Começou o ano barbudo e com cara de mau. Passou a temporada, ameaçando vir forte e falando em um retiro na floresta. Se você gosta de caras bad boys, o Bottas é a pedida da vez. Até rompeu casamento já estando de rolo com outra... Rapidinho o rapaz!
Mas olha só, em 2019 o Bichinho de Goiaba criou mesmo asas e pode virar uma linda borboleta: não foi tão patético como nos anos anteriores, deu apenas um sustinho no companheiro - muito mais porque o inglês estava relaxado e "inventando moda". Bottas terminou o ano com 326 pontos e em segundo. Se quiser provocar, pode até conseguir uns pontinhos a mais.

Pena que para esses assuntos bobos, Lewis é mestre. Ele foi lá e se mostrou ressentido com fatalidades só para aparecer, falou em sustentabilidade e meio ambiente, e propagou o veganismo. Eu achei uma bobagem sem fim e de uma hipocrisia sem precedentes. Mas há quem goste e bate palma. Inclusive, está sendo chamado de "homão da p@%¨&" pelo simples fato de agora, ser um carinha com consciência de classe, de direitos do povo, ambientalista e postar foto de cueca no Instagram.

Seu tombo, não veio, e nem vai vir. Com DAS, a Mercedes vai sobrar, de novo, e agora sim, vai fazer sentido dizer que Hamilton venceu corridas com uma das mãos amarrada nas costas. Com o DAS ele poderá controlar o volante com os joelhos, se quiser tentar, quando tiver feito uma pole, largar na frente, tomar dianteira e estiver uma volta à frente do resto nem com um terço da corrida...


E quando eu falo "resto" eu queria estar brincando. Mas com esse cara aí, não tem jeito. Até uma das poses mais sem graças das fotos promocionais, anda sendo escolhida como uma das melhores.
O "blessed" vai continuar "blessed". Em 2019 foram 413 pontos somados, 5 a mais do que em 2018. E isso que ele "teve dificuldades"! Sandbagging fajuto esse!

Ansiosa (só que não) por uma corrida em que ele reclame dos pneus estando em segundo, arrisco dizer que Lewis, fecha o ano com pontos entre 420 e 430. Se não chegar a 450. 

Ai, ai...

Amanhã, um texto especial do meu amigo, Vander! Está imperdível!!!
Abraços afáveis!

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