Abertura da F1 2020: Pilotos (parte I)

Já estamos em "race week" meu povo e "minha pova"!
Tivemos a abertura das postagens na segunda-feira (confira aqui) com a participação do Diogo com a apresentação das equipes e o visual dos carros, então nada mais normal falarmos um bocadinho sobre as duplas de cada equipe, as peças chaves (ou não, rsrsrsrs...) para as corridas.

Vindo da última do grid da temporada passada, à primeira, vamos fazer o inverso pois nestas que ficaram na turma do fundão possuem algumas novidades. Começando com as três últimas do ano passado, na parte I. 

WILLIAMS

A equipe acabou marcando um ponto só em 2019, com um décimo lugar de Robert Kubica num dos GPs mais legais do ano passado, o da Alemanha. O piloto retornava à categoria depois das controvérsias a respeito da mobilidade de uma de suas mãos - fruto de um acidente em rali. Isso deixava todo mundo com largas chances de criticar a sua presença na equipe e possivelmente era algo que não ajudava muito, em vista de que a Williams "patina" em termos de confiabilidade já faz alguns anos. 
O polonês acabou abandonando o posto, e deixou George Russell a aguardar um companheiro de equipe para este ano.


O britânico George Russell integrou o programa de jovens de pilotos da Mercedes em 2017, venceu a Fórmula 2 em 2018 e entrou para F1 no ano passado. Teve como melhor resultado, uma décima primeira colocação no mesmo GP em que seu companheiro pontuou: o da Alemanha. A editora dessa página ainda não se conforma com o fato de terem tirado esse GP do calendário.
Zerado no seu ano de estreia, Russell fechou a tabela de pilotos, em vigésimo. 

Russell pode contar com uma vantagem de estar na Williams: conquistar experiência, ainda que da forma mais dura. A sua maturidade poderá ser comprovada neste ano com a chamada "casca grossa"  criada pela complicação que é pilotar em uma equipe que não evolui. Essa "casca grossa" que alguns pilotos (considerados geniais) nunca sequer saborearam pode dar à Russell um "plus" para seu futuro. 
A desvantagem? Bem, não parece ser para esse ano que formaremos opinião exata com relação às suas habilidades, já que possivelmente a Williams continuará patinando. Além disso, ninguém merece ficar só na "saudade".

Segundanista, tem cara de quem poderá ter o mínimo da prioridade (se é que dá para garantir isso) na equipe. Ele ainda mandou charminho, fazendo cara de moço sério, puxando a gola do macacão como se fosse uma jaqueta de couro na foto promocional da temporada.


O que dizer se não o básico sobre o companheiro escolhido para ser titular no lugar de Robert Kubica - que foi ser piloto de testes da Alfa Romeo este ano?


Canadense, como o ex-Williams Lance Stroll, a semelhança não para aí: Nicholas Lafiti tem pai endinheirado também. Esteve paquerando uma vaga de titular na F1 desde 2016, quando foi anunciado piloto de testes da equipe Renault. Em 2018, ele ocupou a mesma vaga na Force India - quando esta ainda usava esse nome, não tinha entrado em crise, e não tinha sido comprada por Lawrence Stroll.
Ano passado, Lafiti integrou a Williams como piloto de testes e foi anunciado que seria o substituto imediato de Robert Kubica. 
Na foto, não explorou seu charme, mas já ensaia, ainda que discretamente com as mãos, postura de vitória. Acho que isso vai demorar, Lafiti...!

HAAS

A dupla de pilotos que mais sofre chacota da F1 - chacotas estas que foram potencializadas pela série da Netflix Drive To Survive - manteve a dupla, mesmo com todo o circo montado pela própria equipe. Reclamam, reclamam, no entanto, continuam agindo de forma ridícula. 

Vamos ao primeiro, massacrado por 9 entre 10 fãs de F1. Ultimamente, tenho acreditado que, o esporte favorito dos fãs e "fãs" da categoria, é "zuar" Grosjean. Muitas vezes a reação é exagerada e desnecessária, só pelo prazer de fazê-lo. A culpa de qualquer incidente também é dele, inclusive dos "sábios" e "perfeitos" narradores que temos a disposição no canal pago e tv aberta, do grupo Globo. Compraram a piadinha do "ih, foi o Grosjean" da internet em qualquer incidente de corrida e não ficam, nem um pingo, com vergonha disso.


É meu amigo Linguini, haja saco! Aparentemente esfregando as mãos, por estar diante de muito trabalho a ser feito, na verdade está de mãos postas em forma de oração. E concordo, é para rezar por paciência mesmo. Eu, no lugar dele, já tinha agido de forma bem mais mal educada.


Da "escola" Renault, Romain chegou à F1 no meio da temporada de 2009, substituindo Nelsinho Piquet. (,Pode ser que tenha uma ponta de razão sobre a implicância com o cara? Claro!) 
Em 2010 retornou à GP2 e em 2011 foi contratado como piloto de testes da Lotus Renault. No ano seguinte, passou a ser titular e companheiro de Kimi Räikkönen, após o retorno deste à categoria. 
Grosjean tem 389 pontos, 8 pódios e em 2019 terminou o campeonato em décimo sétimo, com apenas 8 pontos (o seu número é 8). Sua melhor corrida do ano passado foi um sétimo lugar  na Alemanha (e não tem GP da Alemanha em 2020! Parabéns aos envolvidos! ¬¬')

Com ele, segue na equipe o (bonitão) Kevin Magnussen. Filho do Jan, fez parte do programa de jovens pilotos da McLaren, e substituiu o Sergio Pérez, em 2014. No fim do ano, Kevin foi rebaixado à reserva pela chegada de Fernando Alonso e em 2015, foi demitido da equipe.
Em 2016, ele foi para a Renault e em 2017 ele veio para equipe Haas e está lá até hoje, aos trancos e barrancos.
Tem um pódio na F1, 157 pontos na carreira da categoria, e em 2019, fez 20 pontos (seu número também é 20!!), e terminou o ano em 16º. Seu melhor resultado foi um sexto lugar na Austrália, onde, coincidentemente foi o circuito que lhe deu também o primeiro e único pódio (ficou em segundo depois da desclassificação de Daniel Ricciardo) lá em 2014.


Com cara de preocupado, Kevin tem tanto trabalho quanto Grosjean, e exibindo uma aliança, afasta todos os pensamentos pecaminosos e a gente já parte para o que interessa dizer, que nada mais é uma verdade: o problema da Haas não é Romain Grosjean nem Kevin Magnussen. Reflitam! 

ALFA ROMEO

A Alfa Romeo "estreou" em 2019 e teve um envolvimento graças à sua dupla de pilotos. Depois de trocar com a Ferrari, "dando" Charles Leclerc por Kimi Räikkönen, a equipe rebatizou-se e trouxe Antonio Giovinazzi para o nosso conhecimento.

Kimi, todos conhecem e dispensa apresentações. O cara tá no nosso "convívio" desde 2001. E eu aqui, sou fã de carteirinha, bem mesmo antes de ser modinha. 
Foi campeão mundial pela Ferrari em 2007, e foi o último campeão da equipe. Ajudou a dita cuja muito mais do que deveria, e bem menos do que admitiriam. Os tifosi gostam dele, apesar de algumas demonstrações insensíveis da imprensa especializada nos momentos de crise. O que Kimi experimentou desse pessoal em várias ocasiões, Fernando Alonso sofreu também e agora, Sebastian Vettel é forçado a "engolir".


"Kimito" escolheu bem a pose da foto promocional, pois, vejam alguns dados e percebam se não é de se gabar: mais de 1800 pontos, 103 pódios, 21 vitórias, 46 voltas rápidas. Garantiu em 2019, 43 dos 57 pontos da Alfa Romeo. Seu melhor resultado foi um quarto lugar aqui no Brasil, em Interlagos - uma das corridas mais legais do ano. 
A experiência conta pontos positivos à equipe e com isso Kimi, se diverte e nos diverte para valer, seja com corridas ou com frases épicas. Sem lamber as botas dos outros, Kimi "knows what he is doing" e deve mais respeito do que muito piloto topetudo por aí.

Companheiro dele, Antonio Giovinazzi marcou a volta de italianos como pilotos oficiais na F1 - e que desta vez, ligado diretamente à Ferrari. Em 2016, ele fez testes no simulador da equipe e foi vice-campeão na GP2. No ano seguinte, tornou-se o terceiro piloto da equipe de Maranello. 
Como piloto de testes da Sauber, ele trabalhou em 2018, chegando a correr no GP da Austrália e da China, substituindo Pascal Werhlein.
Seu debut oficial acabou sendo no ano passado. O resultado foi um quinto lugar no GP brasileiro. Ele finalizou o ano com 17 pontos. 


Ousado, ele encarou a câmera só no "ameaço" de uma strip-tease ... Faltou só arquear a sobrancelha, insinuando o convite. Italianos...!

Brincadeiras à parte, retorno loguinho com a parte II e III.
Abraços afáveis!

Comentários

Talita Regis disse…
O Russel parece um Ken humano (e a pose favorece...). Magnussen envelheceu mal, tadinho. O contrário do que se pode dizer do Kimi (eterna Barbie finlandesa). Será que as promessas desse ano se concretizam? A gente tá precisando de um sacode nas coisas, pq enjoei do mesmo Miltinho de sempre... esperando as demais partes!
Manu disse…
Hahahahaha, não tinha pensado nisso, mas é Russell tem jeitão de boneco mesmo hehehehe...
Eu até acho que o Magnussen tá ficando mais bonito agora do que era quando entrou na F1. Mas Kimi é vampiro! Parece que o tempo não passa para ele.

Sim, estamos todos cansados do Miltinho! rsrsrsrsrs...

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