Tabelas da Nona Etapa da Temporada 2021 - parte 1

Peço desculpas pela demora na publicação dos resultados do segundo GP em Red Bull Ring, no último domingo, mas era - ou espero que seja - por uma boa causa. Estudos, meus amigos e amigas, estudos!

A segunda corrida na Áustria teve como diferença os compostos de pneus, exclusivamente mais macios que o anterior e que poderão ser usados em Silverstone, o GP seguinte, como compostos mais resistentes às condições de temperatura. 
Os resultados acabaram sendo muito próximos entre si, conforme veremos, mais adiante.
Vamos ao placar da classificação?


Lembrando que os dois GPs ganharam nomes diferentes: primeiro foi Estíria e depois Áustria, façamos o comparativo aqui, entre uma e outra para facilitar o entendimento desse lance de classificação.

No GP chamado de Estíria, a Mercedes estava 5 a 3. Uma semana depois, fecharam com 6 a 3 no mesmo circuito, vantagem para o único primeiro piloto, Lewis Hamilton.

Seguimos: Red Bull, era Copa de 2014, Brasil e Alemanha (saudades dessa Alemanha...!), isto é, 7 a 1. Temos agora, um acachapante 8 a 1. Sérgio Pérez precisa mexer o doce, e logo.

O 5 a 3 na McLaren mudou para os mesmos 6 a 3 que acontece na Mercedes, com a diferença que Daniel Ricciardo enfrenta problemas de adaptação na nova equipe enquanto o Valtteri Bottas é apenas desprezado. Destaque também para a excelente performance de Lando Norris, que precisa ser comentado.

Os "Carlões" da Ferrari estavam desnivelados: até Estíria, o primeiro "Carlos" - Leclerc - estava colocando 6 a 2 no companheiro. Com o GP da Áustria, o outro "Carlos", o Sainz, classificou na frente do monegasco. Fim de história: 6 a 3, em 9 etapas. Para quem colocava resiliência do espanhol no queridinho da equipe, é de se espantar que esteja se aproximando.

Empatados na primeira rodada da Áustria, Lance Stroll via-se na iminência de perder a majestade na equipe do pai. Dito e feito: Sebastian Vettel classificou-se na frente no GP 2 em Red Bull Ring e mesmo com uma punição bem palerma , largou à frente do canadense. A Aston Martin fecha então com 4 a 5 para o tetracampeão.

Observar o que vai acontecer nos próximos capítulos em relação a Alpine, também pode ser um momento de atenção. Desde que assinou com a equipe, Esteban Ocon tem perdido a chance de se mostrar capaz. Aquele discurso de começo de temporada de que Ocon não estava baixando guarda para Fernando Alonso precisou desaparecer, nem que fosse à força. No entanto, as críticas em relação aos eu desempenho ainda não apareceu e Don Fernando está 5 a 4 para o francesinho subestimado.

Muito pouco pode ser dito da dupla da Alpha Tauri. Yuki Tsunoda é um "pincher" em fins de semana de corrida e talvez isso explique o 9 a 0, na nona etapa do ano, em relação ao já relaxado, confortável e bom Pierre Gasly. Esse francês sim, tem seu valor. 

Räikkönen está na fase aérea e Antonio Giovinazzi está meticuloso em superá-lo na Alfa Romeo. Poderia até dizer que Kimi está deixando o posto arrumado para Gio, e não há nada de mal nisso. Não que ele se importe, mas é chato um tanto de gente clamar pela aposentadoria do Kimi. 

Até o momento, Mick Schumacher pode botar banca na Haas mesmo tendo destruído o carro em Mônaco, e por isso, acabou não participando da classificação. Por isso, Nikita Mazepin ganhou aquele "umzinho" ali, mas no todo, significa um redondo 8 a 0.

A situação na Williams não podia ser diferente: Em 9 corridas, temos 9 para George Russell e 0 para Nicholas Latifi. Na Estiria foi 8 a 0, e Russell criou uma baita expectativa nos fãs largando da 11ª posição. Os pontos não vieram por conta dos problemas mecânicos. 
No fim de semana seguinte ele se classificou em 9º, e devido as punições de Vettel e Tsunoda, largou do 7º lugar. Boa parte de sua corrida ele esteve entre os pontuadores, até que perdeu a posição, de uma forma justa e limpa para Alonso, nas voltas finais. 

Então, vamos aos resultados: classificação e números de corrida?


As mudanças foram mínimas: tivemos uma corrida para melhores resultados do Bottas, do Sainz, do Ricciardo, do Leclerc (em certa medida), e do Alonso. 
Foi quase que Russell marcou pontos. Não há necessidade ficarmos com raiva do Alonso por ter ultrapassado o menino. Se vamos ficar com essa criancice, sugiro procurarem outro esporte para acompanhar.

Não que Gasly tenha feito uma corrida boa, mas também não foi ruim. Dos 10 primeiro talvez seja o único que tenha feito uma corrida mais ou menos e ainda assim mereça elogios.
Seu companheiro ainda precisa acertar consigo mesmo para poder render em pista...
Apesar de ter exagerado um bocado na disputa com Pérez no começo da corrida, Lando fez uma corrida muito boa. Deixando o espaço limite para defender a posição e depois, passando a compor o pódio por méritos próprios, a punição de 5 segundos, acabou não afetando tanto. Até a metade da corrida, a decisão beneficiava uma pessoa só: Lewis Hamilton.

E que corrida péssima do heptacampeão, heim? Pena que a quantidade de punições e conversa fiada acabou mascarando o desempenho do genial campeão. Mas ele não tem sido o tal cara que todo mundo pinta ser a solução de qualquer equipe. Pela primeira vez vemos que, com um carro à nível de outros, Hamilton não é esse ser sobrenatural. Se fosse outro, as críticas viriam à galopadas.
Ou talvez não, afinal, ainda não saiu as devidas colocações sobre os mau desempenho de Ocon. Na segunda rodada na Áustria, ele não completou uma volta sequer. Decepciona, mas não surpreende.

Também tivemos as quedas de evolução: Pérez exagerou na confiança investindo na disputa com Norris no começo da corrida e perdeu o bom senso quando foi disputar posição com Leclerc no meio da etapa. Acabou levando punições por isso, inclusive, e foi muito xingado por Charles - que já fez coisas semelhantes e poderia sossegar o facho. 
Outro que não lidou bem com a corrida foi Stroll. Aliás, Aston Martin não foi bem no geral nessas duas corridas em Red Bull Ring e isso precisa ser revisto, pois há potencial neles, como vimos em Mônaco, Baku e até na França. 
Räikkönen teve câimbra mental na última volta se envolvendo num acidente com Seb. Ambos estavam  fora dos pontos, mas foi um lance totalmente desnecessário e também, evitável. 

Os normais, digamos, fizeram o que puderam e o que se espera deles: Giovinazzi, Mick, Latifi e Mazepin, fizeram o que dava, mesmo assim três deles tomaram uma puniçãozinha na corrida mais chata nesses termos até agora.

Vamos falar disso, então: Seis pilotos receberam 5 segundos de punição, dois deles, duas vezes - Tsunoda e Pérez. O primeiro por cruzar, em dois momentos diferentes, a linha branca do pit lane, e o segundo, também repetiu o mesmo "erro", que foi forçar Leclerc para fora da pista em duas curvas. 
Os outros quatro foram: Giovinazzi - por ter ultrapassado outro no momento em que entrava o Safety Car na pista (para recolherem o carro de Ocon), Norris - por ter empurrado Pérez para fora da pista, e Stroll - por ter excedido a velocidade no pit lane. 

Ainda tivemos mais outras punições, pré e pós corrida, e que elas podem ser identificadas na tabela que postei acima com * nos nomes dos pilotos que as receberam. 
Primeiro, Vettel, logo depois da classificação. A corrida do alemão teria sido bem diferente se não tivessem dado 3 posições de penalidade à ele, por andar devagar em trechos da pista com outros pilotos fazendo o mesmo.
Ele acabou atrapalhando a ultima volta rápida de Alonso no Q2, mas nenhum pio foi dado sobre os caras que estavam à frente Vettel, travando a pista.
Como bode expiatório que foi, acabou abrindo o festival de punições que seria a corrida toda. 
Além dos 6 pilotos já comentados, ainda tivemos:

- Kimi recebeu uma penalidade de drive through por ter causado a colisão com Vettel na última volta da corrida. Isso foi convertido em 20 segundos acrescidos no seu tempo final. Ele também recebeu 2 pontos na licença, afinal, desgraça pouca é bobagem.
- Por conta desse acidente, Latifi e Mazepin receberam 10 segundos de stop-and-go cada, por ignorarem a bandeira amarela dupla, e foi convertido em 30 segundos para cada um, além de 3 pontos na licença, de cada um deles. 

Parece que as regras estão rigorosas? 
Não, na verdade estão fingindo que são rigorosos, mas continuam sendo seletivos e também, muito confusos, pois parece que arrumam regras do nada e obviamente, nós que somos meros fãs, somos apresentados à algumas delas em circunstâncias muito peculiares. 
E vamos falar a verdade? Pontos na carteira sempre existiram, mas agora, tem dado o que falar. Desde o ano passado, quando se descobriu que Lewis quase perigou ficar uma corrida fora pelo número de infrações, agora, do nada, ninguém parece "jogar limpo" e, as vezes, tomam 3 pontos, de uma vez só por razões muito discutíveis. 

O quadro de pilotos com pontos na licença está bem pesado, como mostra esse site e irei recortar um a um da tabela, para vocês, e depois lidamos com outros assuntos.
Ano passado, quem liderava os pontos era Hamilton. Se andou reclamando com as autoridades, não se sabe. A questão é que a maioria de seus pontos, expiraram em 12 meses e ele voltou a ser o cara que anda com as regras debaixo dos braços.
Já neste ano, Norris precisa lidar com 10 deles, até dia 12:


Os dois pontos por ter ignorado bandeiras amarelas no Treino Livre 1 de Estíria do ano passado coloca ele com 8 pontos a partir de segunda-feira. Mesmo assim, ele teria 4 pontos apenas para chegar nos 12 limitantes para não perder uma etapa do ano. 
Ainda válido até novembro deste ano são os 3 que levou no GP da Turquia 2020 por ter ignorado bandeira amarela dupla no Q1.
Os 5 restantes que só expirariam no meio do ano que vem, pesam: Em Baku, ele levou 3 pontos por não ter ido imediatamente para o pit lane durante uma bandeira vermelha no Q1 e o do último domingo, mais 2 somados por ter forçado Pérez  sair da pista durante a disputa de posições. 


Atrás de Norris, está justamente o Pérez. Com 8 pontos, ele se iguala à Lando na segunda-feira e fica à 4 pontos de ter uma corrida "de molho".
E ele terá um ponto expirado só quando voltarem das férias de verão, ou seja, em agosto. Esse ponto em questão foi por ignorar bandeiras azuis durante a corrida da Espanha, no ano passado.
Na Toscana em 2020, ele também levou um ponto por causar uma colisão com Kimi no Treino Livre 2. (Como é bizarro - ignorar bandeiras amarelas: 2 pontos, bandeira amarela dupla: 3 pontos... Mas causar uma batida, ah, um pontinho só... Mas, heim?)

Os 6 pontos que mais pesam na conta de Checo são justamente os desse ano: 2 em Ímola, por ter ultrapassado dois carros durante o Safety Car e mais 2 por ter tirado Leclerc da pista na curva 4 e depois, mais 2, por ter feito a mesma coisa, com o mesmo cara, na curva 6.
(Eu ainda acho que, da segunda vez, Leclerc provocou e os comissários caíram Era uma patética briguinha de gato e rato, gente!)


Com 6 pontinhos e em terceiro, Latifi. Três, TRÊS pontos por não ter entrado no pit lane conforme as instruções durante o Safety Car, em Baku e mais 3, TRÊS por ter desrespeitado bandeira amarela dupla. (Mas causar uma colisão, é um ponto, ok? ...)


Então, vamos ao quarto colocado, Kimi, que também tem 6 pontos, metade dos 12 que tirariam ele de uma corrida. Quatro destes pontos expiram ainda esse ano e o primeiro deles, daqui a 11 dias. 
Na Hungria, ele se posicionou errado na largada - 1 pontinho. 
Na Toscana, é o mais babaca de todos: "Falha ao entrar no pit lane à direita da linha branca durante a corrida"... 1 ponto também. *revirando os olhos* Esse, só expira depois do GP de Monza deste ano, em setembro.
Em Nürburgring ano passado, ele levou 2 pontos por causar uma colisão com Russell. (Pérez só levou um por fazer isso em Treino Livre. Então, tem diferença? Tem sim... Depende do momento - e de quem é o infrator, claro!) Esses últimos pontos, só expiram em outubro. 
O último GP, por ter se atracado com Vettel, Kimi recebeu mais 2 pontinhos e eles iriam ser computados até o ano que vem, mas é possível que Kimi não esteja mais na F1 em 2022.


Quem imaginaria que o novo reizinho dos brasileiros tivesse o mesmo número de pontos na carteira que o velho caquético do Kimi??  #sarcasmo
Os pontos são do ano passado... Três deles, adquiridos por ter ignorado dupla bandeira amarela no Q2 em Silverstone. Eles expirariam logo depois da Hungria e Russell iria para as férias com 3 pontos somente.
Sim, os outros 3 em jogo ele conseguiu por ter feito a mesma coisa, no GP da Turquia: ignorar dupla bandeira amarela no Q1. (Esse é o padrão? Pode causar acidentes, e até ignorar bandeiras azuis, mas ai ai ai se ignorar duas bandeiras amarelas?!?) 


Os pontos do Vettel em jogo são todos deste ano e também somam 6 totais. Três deles, por ignorar as chatas bandeiras amarelas durante a qualificação no primeiro GP do ano. Depois, os comissários acharam pouco e já deram mais 2 por causar uma colisão com Ocon. Cinco pontos, só num GP!
Aí lembraram dele última corrida e deram mais 1, só para ele, por ter impedido a conclusão de volta rápida do Alonso. Os outros, andando devagar à frente dele, saíram ilesos dessa.


O Odiado-mor está com 5 pontos já. Um ponto veio em Portugal, quando ignorou bandeiras azuis e fez Sérgio Pérez perder tempo. Na Espanha, ganhou mais um ponto por atrapalhar a volta de Norris na qualificação. 
Mas a bonita atacou novamente: Nikita teve a pachorra de não respeitar a rainha dos pontos da licença: a bandeira amarela dupla no fim do GP da Áustria. (O cara estava em último e era a última volta, meu... Qualé!!!)


Com 5 pontos também, Giovinazzi terá 1 de seus pontos expirados em agosto e outros 2, em setembro. Vida fácil? Um pouco. O primeiro ponto foi em Silverstone 2020, por uma "falha ao desacelerar durante um Safety Car". Em Monza, ele tomou 2 pontos e 10 segundos de stop-and-go por entrar no pit lane já fechado. 
Na Áustria, acumulou mais 12, por ter ultrapassado com Safety Car na pista. 


Na casa dos 4 pontos, está Stroll. No GP de Portugal do ano passado ele acumulou 3 pontos: dois por ter causado um acidente com Norris e o outro ponto por ter violado a regra dos limites de pista. Eles expiram só em outubro, depois da corrida nos EUA.
Em Ímola, ele pegou mais um: violou a regra dos limites de pista enquanto ultrapassava Gasly.


O pequeno e raivoso japonês novato acumula 4 pontos, mas é até pouco perto dos nervosismos que ele. São 3 GPs diferentes: em Ímola, 1 ponto por ter violado a regra dos limites de pista. No primeiro GP em território austríaco, Tsunoda tomou mais 1 por atrapalhar o Bottas na classificação. Na segunda vez que esteve, ganhou 2: um, por cruzar a linha branca do pit lane e mais um por... cruzar a linha branca do pit lane, de novo!!! (Aff...)


Leclerc ainda não tem nenhuma punição esse ano que tenha rendido pontos na carteira. O lance com Gasly no GP da Estíria nem sequer foi passível de investigação, que dirá  provocar bandeiras vermelhas no Q3, como foi em Mônaco, por exemplo. Mas se tivesse ignorado as belas bandeiras amarelas duplas... Talvez esses 3 pontos teriam se duplicado.
Seus pontos expirariam logo: O primeiro, dia 11 de julho e foi na Estíria do ano passado. Ele impediu que Kvyat desse o seu rolê na qualificação. Já em Sakhir do ano passado, meu amigos... Ele bateu em Pérez e induziu Verstappen ao erro - o holandês acabou batendo em uma barreira. Seria normal se eu tivesse dito que ele tomou 3 pontos, mas nããããão... Foram apenas 2. E expira em dezembro e ele começará 2022 novo como um bebê recém nascido, cheirando a talco. 


Bottas estava ileso, até rodar no pitlane na Estíria e isso ser o fim para os comissários da F1. Deram 2 pontos para ele, pelo que chamam de "condução perigosa no pitlane". De fato, era... Mas tem tanta coisa pior que passa despercebida, né, fofos? (Desculpem o tom cínico, mas não consigo em conter...)

Lewis, no caso, está liso desde o GP da Itália do ano passado. Sua punição na ocasião foi amenizada ou ele ficaria apenas a 2 pontos de ter uma corrida suspensa... 10 segundos de stop-and-go por entrar no pit lane com ele fechado, mais 2 pontos na licença. 
Dar ré no meio de uma corrida tendo escapado pela brita não foi considerado perigoso e se ele quiser já pode cometer umas coisas duvidosas, pois esses dois pontos aí expiram em setembro, depois da corrida na Holanda. 


Por fim, a turma do 1 pontinho: 

Ocon, no GP de 70 anos da F1 em Silverstone atrapalhou Russell na qualificação, Ricciardo violou os limites de pista na Rússia em 2020 e Sainz atrapalhou Pérez na classificação do GP da Turquia. Os três terão os pontos expirados nas férias de agosto, no final de setembro e em meados de novembro, respectivamente.
Gasly também tem 1 ponto na licença: Foi na Espanha, neste ano, e ele posicionou-se fora do colchete do grid de largada e isso é beeeeeeeeeeeem grave... *revirando os olhos, de novo*

Quem está, à nove etapas, ileso dessa "caça às bruxas"? 
O experiente 'Don" Fernando Alonso, o "maluquinho"- mas líder - Max Verstappen e o "filho do Dick Vigarista", Mick Schumacher. 

Fico por aqui, para vocês não cansarem muito da minha pessoa. 
Volto amanhã com a segunda parte das tabelas de resultados, com:

► Um comparativo entre os GPs da Áustria - classificação e corrida;
► O top 10 das 9 etapas, discutido;
► A Volta Rápida e Piloto do Dia;
► Pontos totais dos Construtores e dos Pilotos. 

Abraços afáveis!

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