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Mostrando postagens de outubro, 2018

GP do México: Penta do Hamilton

"A história foi feita diante do nossos olhos". Alguém deve ter escrito isso por aí. Você aí, já deve ter lido.  Serei historiadora chata, dessas que fala coisas forçadas, recheada de rancor nas entrelinhas: história escrita, quando já tem a historiografia esboçada no papel, nem que seja à lápis, não é história coisíssima nenhuma.  Realmente não tenho mais nada a completar. A não ser que, em condições normais, a corrida teria sido bem melhor apreciável. Sem o holofote ou a "babação de ovo" excessiva sob um só.  No sábado teve a pole de Ricciardo. Por mais que seja simpático, felizão e justo, temo que não produza muito mais na categoria, a não ser com uma boa dose de sorte. Na F1, os caras que são legais, batalham muito para conseguir certas vitórias, e ainda mais, a vencer campeonatos. Alguns param num só e depois, ficam só amassando barro. Não são como outros que apenas usam de uma boa lábia, e tem tudo na mão. Encaixem aqui o nome que quiserem. Se nã

GP dos EUA: Fanatismo é um m...

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Vocês já devem ter acompanhado o blog algumas corridas em que eu reforcei aquele bom e velho argumento de que o fanatismo nos trai mais que a lua da Joelma (a referência foi péssima, mas recheada de boa intenção hehehehe...). Vou refrescar a memória de vocês: eu sempre escrevo que ninguém coloca o pé no freio na hora de defender sua figura pública favorita, ou no caso, o piloto que mais gosta. Opta - e muitas vezes fomos ensinados assim - por idolatrias extremadas em detrimento da boa razão. Alguns portais especializados fazem isso, porque não os mero mortais, tuiteiros, blogueiros, e afins? Vejam como a mídia brasileira trata os ex pilotos brasileiros, em especial, aquele que nos deixou em 1994 e se aproximarão da imagem do exagero. Ficam abobados.  Enquanto acompanho a F1, eu sou meio irracional lá no muro das lamentações também. (Muro das lamentações = Twitter.) Geralmente eu não defendo com unhas e dentes um ou outro, mas questiono as posturas de um em específico.  "God S

GP do Japão: O que dizer?

Eu peço que vocês recordem o que escrevi no post anterior, sobre o GP da Rússia. Se lá eu disse que a pista era ruim, mas que denotava uma única perspectiva a partir do resultado ridículo: esperar para ver quem vai ser o segundo, de forma sádica, só porque gostamos de assistir corrida desde que nos entendemos por gente... Bem, eu fui mais eficiente que muito jornalista pimpão de F1 com nome em caixa alta nos portais especializados. (Já agradeço antes de ler os comentários, rsrsrsrsrs...) Lá, também eu disse - e vocês podem conferir, no segundo parágrafo abaixo do meme "Ma che cazzo?" ( aqui ) - que havia quem discursasse que Hamilton seria campeão no México. Eu "adiantei" dizendo que no Japão ele já saia com a mão na taça para vencer nos EUA.  De novo, tô melhor que um cara aí com meu sobrenome, mas graças aos deuses, não tenho parentesco. Não preciso - olha que delícia! - estar nos cercadinhos do paddock a saber umas coisas. Muito menos, dar notíci

GP da Rússia: Questões pragmáticas

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GP da Rússia. E como o Vladmir Putin, eu cheguei um pouco atrasada, mas ainda em tempo de fazer algumas coisas, como no caso, comentar o evento. Tínhamos 21 corridas para a temporada, já estamos na de número 16. Faltam 5 e o que nos restou para essas demais 5? A mesma coisa, desde meados de 2008. 2007 foi o último ano da qual o resultado surpreendeu uma boa parte, se não todos. E no fim, na última corrida, que naquela época ainda era em terras brasileiras. Desde então, 2008 era mais na cara que nariz, pelo menos para mim, que um piloto mediano não seria campeão mundial (mesmo que tenha sido por alguns segundos e mesmo tendo um adversário inconsistente). 2009 foi atípico, por assim dizer, mas ele já estava desenhando uma tônica que faria da F1, na década seguinte, previsível: a decisão do campeão mundial algumas corridas antes do fim da temporada. Assim, desde 2009, nos colocamos - caso não gostemos do piloto vencedor por antecipação - a torcer pelo segundo colocado. Porque faz