GP da Áustria: apenas isso

Galvão Bueno deu uma deixa no meio da corrida. Disse que para ser mais que bom piloto, era preciso passar a disputar um campeonato, em contrapartida seria apenas uma promessa. Não foram necessariamente essas palavras. O intuito de sua fala também não era de convencimento sobre uma verdade palpável. Foi apenas uma fala para legitimar a razão pelas quais todo intervalo que teve, falou da "boa corrida" de Massa.
Largando na posição 17, Massa se alavancou 5 posições que somada aos abandonos por toque, de Verstappen, tocado por Alonso, que foi atingido por Kvyat errando a freada, ele ganhou mais 3 posições por sorte e desatenção de um levando mais dois juntos. Isso, deu margem para falar em mais de um momento, que Massa foi campeão de poucos segundos e vice campeão com propriedade. Na opinião dele, claro.
Para os desatentos, ele poderia estar falando do Bottas, ou Ricciardo, quando falou em disputar campeonatos. Mas, sistematicamente, só foi possível dizer que credencial de bom piloto só se conta quando se tem postura de disputa campeonato. No afã "hard" de defender o protegido e para dar uma cutucada também naqueles que ainda não se aproximaram de uma disputa tanto quanto Massa em 2008.
Como diria minha avó Du: "Bela roba".
Vice, Kimi já foi duas vezes. Campeão Mundial, uns zé povinhos também já foram. Quase, do jeito ridículo que foi, só me lembro dele.
Cutucada vale para Bottas, ex companheiro de Massa que hoje, foi elogiado pela moça do "xixi rapidinho". Certa vez disseram na transmissão que Bottas era tão mal educado quanto Ralf Schumacher. Agora é gente fina...
Cutucada vale para Ricciardo, para Stroll. Esse último teve uma mudança de rumo: Arrojado, mas está aprendendo os limites. Logo dirão que esse momento do "aprendendo" se deve ao Massinha.
O mais legal de tudo é saber que disso pouco era preponderante para a corrida do quase: Quase Bottas queimou a largada. Quase o Vettel brigou com ele pela primeira posição, quase Kimi teve um infarto, quase a Ferrari mostrou boa decisão: Falou na bucha que Kimi tinha perdido a posição para Hamilton, murchando toda a motivação do piloto em ao menos tentar ou permanecer lutando.
E quase Hamilton teve problemas de prejuízo dado aos desgastes de pneus. Quase choveu e quase foi uma corrida empolgante: Essa mania da narração de projetar acontecimentos é chata. Era muito óbvio que Hamilton terminaria em quarto e o prejuízo certo ficasse só no quase, assim como a chuva, que não é garantia de corrida boa. Quase Hamilton subiu ao pódio. Se não fosse por uma motivação extra, e se fosse qualquer outro à frente, especialmente Massa, teria cedido à pressão. Mas Ricciardo lutou na última volta e fechou o pódio.

Eu nunca falei mal do Bottas. Vi uma promessa na Williams e fiquei com dó quando foi contratado para tomar o lugar ainda quente de Rosberg. Mas ele está chegando em Hamilton. Mais que um campeonato contra Vettel separado por 20 pontos, Bottas deve botar banca, se tiver coragem, pois não só pode, como deve exigir condições de não agir como escudeiro, enquanto tem chances de evoluir com vitórias. Todo mundo ganha: Nós, fãs. A Liberty, pois joga mais luz à categoria. A F1, por mostrar mais competição e imprevisibilidade...
Depois de sábado, em que minha mãe disse que Bottas não parecia com piloto, e eu perguntei com o que parecia e eis a resposta: "Não sei... Tem cara de padeiro."
Padeiro Bottas, está assando o pão de batata do Hamilton e eu aprovo! :D

Abraços afáveis!
Ps: Fiz a postagem por aplicativo no celular para testar. Amanhã eu arrumo as configurações do texto.

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