Resultados do ócio
Antes de abril, de janeiro à março, fiquei em um momento de ócio. Não pleno, mas exigindo o mínimo de certas coisas, pois a partir do fim de março saberia que isso não seria mais possível.
Dois eventos promulgaram para isso que vou escrever a seguir.
Evento 1: Domingo. TV ligada. Começo de março. Pela manhã. Almocei e quando me vi sozinha com a tv ligada naquele programinha pouco útil do Globo Esporte eles falavam do que sempre falam: futebol.
Sem me lembrar do quê especificamente era ao assunto. O cérebro deu um estalinho ao ouvir a expressão: "gol de placa".
Evento 2: minha irmã mais velha comentava sobre os livros terapêuticos de colorir e lembrava do quanto gostava de pintura.
Na ocasião, já começavam as fotos virais nas redes sociais das obras dos adultos coloridões. Com elas, as piadas e os memes com os que fizeram e fazem da autora do livro mais rica, dos que se exibem o resultado da sua terapia que deveria ser privada, e os chatos socialistas que fizeram vídeos rabiscando ou jogando tinta nos tais livros.
Não comprei o livro de colorir. Não sei nem se amo ou detesto colorir. Sei que passei um ano e meio fazendo curso de 1ª comunhão em que todas as sextas-feiras era para colorir gravuras de santos estampados em folhas sulfites passadas nos mimeógrafos.
Mas é, fiz o teste da terapia. Uma terapia de pobre - ou se preferirem - uma terapia em que não só colore como também se desenha.
Lembrei da expressão "gol de placa" como inspiração para o desenho e esbocei à lápis algo digno dos tempos de 1ª comunhão (ou seja, feio pra chuchu). Depois colori, mal e porcamente de um jeito que desse para enxergar.
Eis o resultado do ócio (clicar na imagem):
Chega de bobagens. xD
abraços afáveis!
Comentários
Da primeira comunhão, eu me lembro das chineladas: eu me recusei a fazer. Não fiz.
Abs.
R.
Mas assim: curso de primeira comunhão agora tem que colorir desenho?
Eu ficava zuando Adão e Eva... Um dia deram uma turma pra eu tomar conta.
Desvirtuei todo mundo.
Bem Groo, era anos 90 e a diretora que fazia o curso era uma senhora beata muito conservadora da cidade. Fazíamos à moldes chatos, retrógrados e todos que conheço passou a detestar religião depois das "aulas" dela. Era mais sermão que aula de religião. O meu trauma foi tão grande que não fiz crisma. O grande problema era que nós éramos forçados a coisas muito "grandes" para nossa idade de 9-10 anos.